O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reafirmou seu apoio a Israel e pediu “estabilidade regional” neste domingo (25), em meio à escalada dos ataques transfronteiriços entre os militares de Israel e o grupo xiita libanês Hezbollah.
Biden, em uma viagem com a família para a Califórnia, está “monitorando de perto os acontecimentos em Israel e no Líbano” e ordenou que as autoridades estejam em comunicação “contínua” com os representantes israelenses, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Sean Savett.
– Continuaremos a apoiar o direito de Israel de se defender e continuaremos a trabalhar pela estabilidade regional – acrescentou.
Enquanto isso, o secretário de Defesa, Lloyd J. Austin III, conversou com o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, para “discutir a defesa de Israel contra os ataques do Hezbollah”, relatou o porta-voz do Pentágono, Pat Ryder.
Austin, segundo o porta-voz, “reafirmou o compromisso inabalável dos EUA com a defesa de Israel contra qualquer ataque do Irã e de seus parceiros e representantes regionais”.
Neste domingo, o Hezbollah iniciou sua retaliação pelo assassinato de seu principal comandante, Fuad Shukr, lançando centenas de foguetes e drones contra o norte de Israel, após quase um mês de espera e com os dois países dominados pelo medo de uma guerra aberta.
O grupo libanês considerou a operação concluída “por hoje” e disse que se tratou da “primeira fase” da resposta à morte de Shukr, que foi atingido por um bombardeio israelense em um prédio nos subúrbios ao sul de Beirute em 30 de julho.
O início da resposta do Hezbollah ocorreu após 72 horas de ataques particularmente intensos por parte de Israel, que pouco antes bombardeou vários locais no Líbano no que descreveu como ataques preventivos.
*EFE
Radar Político365 é o seu portal de notícias sobre o cotidiano da política de Goiana, sem esquecer de acompanhar os fatos relevantes do estado e nacional.