O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou nesta terça-feira (10), que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresentou uma deflação de 0,02% em agosto de 2024. Este é o primeiro registro de deflação desde junho de 2023. No acumulado do ano, a taxa ficou em 2,85%, enquanto em um período de 12 meses, o índice atingiu 4,24%, permanecendo abaixo do limite de 4,5% estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
A queda nos preços em agosto foi fortemente influenciada pela redução nos custos dos alimentos, que apresentaram uma diminuição de 0,44%. Além disso, o setor de habitação também contribuiu para a deflação, com uma queda de 0,51%. Entre os alimentos, os preços da batata inglesa, do tomate e da cebola tiveram as maiores reduções, com quedas de 19,04%, 16,89% e 16,85%, respectivamente.
Outro fator que impactou o grupo de habitação foi a diminuição no preço da energia elétrica, que caiu 2,77%. Essa combinação de fatores foi crucial para que o IPCA registrasse a deflação no mês de agosto, refletindo uma tendência de alívio nos preços de itens essenciais para o consumidor.
Por outro lado, seis categorias de despesas apresentaram inflação no mesmo período. Os artigos de residência tiveram um aumento de 0,74%, enquanto o vestuário subiu 0,39%. Além disso, os setores de saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação também registraram variações positivas, com taxas de 0,25%, 0,25%, 0,73% e 0,10%, respectivamente.
Fonte: Jovem Pan.