Na próxima terça-feira (8), a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal irá sabatinar Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para presidir o Banco Central (BC). Se for aprovado pela CAE, a decisão final será tomada pelo Plenário do Senado no mesmo dia.
Galípolo irá substituir Roberto Campos Neto, indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nome que tem sido criticado por Lula desde que o petista assumiu a presidência. A duração do mandato de um presidente do BC é de quatro anos e o de Campos Neto termina em 31 de dezembro.
A indicação de Galípolo pelo Executivo foi enviada ao Senado em 2 de setembro. Em 4 de setembro, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou que a votação do nome de Galípolo no Plenário ocorreria em 8 de outubro. O relator da indicação na CAE é o senador Jaques Wagner (PT-BA), líder do governo.
Para ser aceito para o cargo, o indicado do presidente precisa receber a maioria dos votos nas duas votações. Os votos são secretos.
BIOGRAFIA
Gabriel Muricca Galípolo é o atual diretor de Política Monetária do Banco Central. Ele foi sabatinado para o cargo na CAE e teve a indicação confirmada no Plenário do Senado no início de julho do ano passado.
Natural de São Paulo (SP), Galípolo tem 42 anos. Ele foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda no início da gestão de Fernando Haddad.
Galípolo possui graduação e mestrado em Economia pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Entre 2006 e 2012, atuou como professor universitário e, de 2017 a 2021, foi presidente do Banco Fator.
O economista iniciou sua carreira pública em 2007, quando José Serra (PSDB) assumiu como governador de São Paulo. Naquele ano, Galípolo chefiou a Assessoria Econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos.
Em 2008, ele se tornou diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento do estado de São Paulo.
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