Nesta sexta-feira, 10 de janeiro, paralelamente à posse ilegítima de Nicolás Maduro, o governo dos Estados Unidos anunciou novas sanções e recompensas contra ele e outros líderes do regime.
As sanções, coordenadas com a União Europeia, o Reino Unido e o Canadá, são aplicadas a diferentes áreas e a colaboradores e funcionários da ditadura.
O governo anunciou novos valores de recompensa por informações que levem à captura de Nicolás Maduro e Diosdado Cabello.
Em relação a Nicolás Maduro, líder do regime e recentemente empossado como presidente ilegítimo da Venezuela, os Estados Unidos oferecem 25 milhões de dólares, 10 milhões a mais do que os oferecidos anteriormente como recompensa por informações que levem à captura daquele a quem descrevem como “líder do Cártel de los Soles.”
Também foi anunciado que a recompensa por Diosdado Cabello, o segundo em comando do chavismo e ministro do Interior, foi elevada para 25 milhões de dólares.
Por outro lado, uma nova sanção foi confirmada: Vladimir Padrino López, ministro da Defesa do regime, que recebeu um preço de 15 milhões de dólares.
Sanções
Além das recompensas, oito personalidades próximas ao regime também receberam sanções, entre elas o presidente da PDVSA, Héctor Obregón Pérez; o Ministro dos Transportes e o presidente da Conviasa.
Os Estados Unidos também impuseram oficialmente sanções de visto a quase 2.000 cidadãos venezuelanos que consideram colaboradores da ditadura.
Da mesma forma, em apoio aos cidadãos venezuelanos, também foi anunciada a extensão do TPS para venezuelanos por mais 18 meses.
União Europeia
Na noite de quinta-feira, 9 de janeiro, o Conselho da União Europeia emitiu o Regulamento de Implementação (UE 2025/44), expandindo sua lista de sanções contra autoridades e altos funcionários venezuelanos.
O documento foi publicado no Jornal Oficial da UE e acrescenta quinze pessoas à lista de medidas restritivas estabelecidas no Regulamento (UE) 2017/2063.
Segundo o texto, a decisão se deve ao fato de os citados terem incorrido em atos que “atacaram a democracia e o Estado de Direito”, principalmente relacionados às irregularidades nas eleições presidenciais de julho de 2024 e à repressão à oposição.
Fonte: O Antagonista.