Eliminado na segunda fase da Copa São Paulo de Futebol Júnior, o Náutico não deixou a competição com um gosto amargo. O clube manteve o foco no aproveitamento dos atleta da base. Dos 20 que disputaram a competição, 15 possuem contrato profissional com o Timbu, enquanto os demais têm vínculo de formação.
“Este movimento começou em outubro de 2024, com a regularização de contratos de formação de jovens da base. Com o bom desempenho do sub-20 na Copa Atlântico e na Copa Pernambuco, a gente fez o movimento para que o clube tivesse uma cautela maior com atletas que estiverem desempenhando. O alicerce da reestruturação é sempre a proteção dos ativos para que o clube não seja prejudicado”, explicou o diretor das categorias de base do Náutico, Nelson Melo.
Um exemplo da valorização é o meia Eduardo, também chamado de Dudu, de apenas 16 anos. Ele despertou a atenção do clube em jogos e treinos,assim como o goleiro Nikollas, também do sub-17.
O clube apontou que a expectativa é valorizar cada vez mais os jovens talentos oriundos do CT Wilson Campos, podendo aproveitar parte deles no elenco principal, comandado pelo técnico Marquinhos Santos.
“Para 2025, a gente pretende ter um formato ainda mais efetivo, fazendo a proteção desde a chegada do atleta. O que definirá se o atleta vai ou não assinar contrato profissional será o desempenho dele em campo. Óbvio que, se ele está se destacando e o clube entenda ele como ativo importante, o Náutico vai fazer o movimento e entender o contexto dele, a relação familiar, entrar em contato com todas as partes necessárias para poder apresentar o projeto do clube”, observou Nelson, que finalizou falando da missão do Náutico em relação aos jovens ativos.
“A mensagem que o clube quer passar é de que o Náutico é um grande celeiro de jovens. O clube conta com esses atletas para que, desempenhando bem dentro das categorias de base, eles possam ser incorporados ao futebol profissional”.
Fonte: Folha de Pernambuco.