O relator especial para a liberdade de expressão da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), órgão ligado à Organização dos Estados Americanos (OEA), Pedro Vaca Villarreal, está no Brasil desde o dia 9 de fevereiro com previsão de deixar o país no dia 14.
Sua vinda tem como objetivo analisar a situação da liberdade de expressão no país. Além de conversar com ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e com parlamentares da oposição, Villarreal terá outros encontros e passará por Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo.
De acordo com informações do site da CIDH, Pedro Vaca Villarreal é um dos principais nomes na defesa da liberdade de expressão no continente americano. Desde 2020, ocupa o cargo de relator Especial para a Liberdade de Expressão do órgão, posição na qual monitora e promove o respeito às garantias fundamentais para o livre exercício do jornalismo e da comunicação.
Advogado colombiano formado pela Universidad Nacional da Colômbia, Vaca possui mestrado em Direito e especialização em Direito Constitucional. Com mais de 12 anos de experiência na área dos direitos humanos, construiu uma trajetória sólida na defesa de jornalistas e vítimas de violações à liberdade de expressão.
Antes de assumir o cargo na CIDH, atuou como diretor executivo da Fundação para a Liberdade de Imprensa (FLIP) na Colômbia, entre 2013 e 2020. Durante esse período, se tornou uma voz ativa na proteção de profissionais da imprensa e no fortalecimento da transparência e do direito à informação.
Vaca também contribui com a formação acadêmica de novos profissionais da comunicação, sendo professor do programa de mestrado em Jornalismo na Universidad de los Andes. Seu envolvimento com a causa da liberdade de expressão também inclui participação em organismos internacionais, como a Coalizão para a Liberdade de Imprensa e o Conselho Global da International Freedom of Expression Exchange (IFEX).
Além disso, colaborou com a UNESCO na capacitação de juízes na Bolívia, México e Colômbia e foi consultor da Freedom House no relatório global sobre liberdade na internet na Colômbia.
Fonte: Pleno News.