O Kremlin criticou os planos de rearmamento da UE: “Vemos que a União Europeia está agora discutindo ativamente a militarização da UE e o desenvolvimento do setor de defesa”, disse o porta-voz presidencial Dmitry Peskov.
Moscou está monitorando de perto esse processo, já que a UE está posicionando a Rússia como seu principal oponente:
“Isso poderia, é claro, ser potencialmente uma questão de grande preocupação para nós e pode ser necessário tomar medidas apropriadas em resposta para garantir nossa segurança. E, claro, essa retórica e pensamento de confronto que estamos vivenciando atualmente em Bruxelas e nas capitais europeias estão em completa contradição com o clima voltado para uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia.”
Confiança em Zelensky aumenta
De acordo com uma pesquisa, a confiança dos ucranianos em seu presidente aumentou de 57% na primeira quinzena de fevereiro para 68%. O escândalo na Casa Branca ocorreu na segunda quinzena de fevereiro.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Internacional de Sociologia de Kiev, na primeira quinzena de fevereiro, 57% dos ucranianos confiavam em Volodymyr Zelensky, enquanto 37% não confiavam nele. Entre 14 de fevereiro e 4 de março, a confiança no presidente aumentou para 67%, enquanto a proporção daqueles que não confiam nele caiu para 29%.
“Se eles não pagarem, não os defenderei”
Em entrevista coletiva no Salão Oval, Trump criticou a ideia do presidente francês Emmanuel Macron de fornecer um guarda-chuva nuclear para toda a Europa. Trump disse que preferia a desnuclearização:
“Fizemos muito progresso com a Ucrânia e muito progresso com a Rússia nos últimos dias, e seria ótimo terminar isso para que não tenhamos mais que falar sobre armas nucleares desse jeito”, continuou ele.
Quando questionado se retiraria fundos dos EUA da Otan, Trump reiterou sua posição de que os parceiros europeus devem aumentar seus gastos com defesa. “Se eles não pagarem, não os defenderei”, disse ele.
Trump também comentou sobre rumores de que o status legal temporário de 240.000 ucranianos que fugiram para os Estados Unidos poderia ser revogado. Ele disse que estava “considerando” essa medida.
Ele acrescentou: “Não queremos prejudicá-los, especialmente os ucranianos, eles passaram por muita coisa.”
Fonte: O Antagonista.