As tratativas para a formação de uma federação entre o União Brasil e o PP andam bastante avançadas. O site O Globo aponta inclusive que a decisão sobre os partidos fazerem ou não esta federação deve ser tomada neste domingo (09/03).
O que se sabe até então é que o comando da federação nos estados ficará nas mãos da sigla que tem elegeu a maior bancada federal na respectiva unidade federativa. No caso de Pernambuco o mando de campo ficaria com Eduardo da Fonte cujo partido, o Progressistas, elegeu quatro deputados federais na última eleição contra três do União Brasil. Caso a federação se concretize, em Pernambuco ela reuniria 7 deputados federais, 13 deputados estaduais, além de 43 prefeitos.
Com a federação, PP e União só poderão formalizar apoio a um palanque. Nesta configuração não existe a possibilidade dos partidos formalizarem apoio a palanques opostos. Vale destacar que Eduardo da Fonte e Miguel Coelho miram o Senado em 2026. Enquanto Eduardo está com Raquel, Miguel é próximo a João Campos.
O que há de reconhecer é que uma federação entre PP e União Brasil reuniria uma força política gigante em Pernambuco com duas lideranças com tamanho para disputa majoritária. Neste caso não dá para cravar se a federação apoiaria a reeleição de Raquel Lyra ou ficaria junto a João Campos. O certo é uma coisa: Se Eduardo da Fonte e Miguel Coelho falarem a mesma língua, juntos, essa dupla de atacantes, têm potencial para definir o resultado de um clássico.
Fonte: Blog Ponto de Vista.