A Índia voltou a ser palco de uma tragédia aérea neste domingo (15), quando um helicóptero caiu poucos minutos após decolar do templo de Kedarnath, no estado de Uttarakhand, matando os sete ocupantes. A aeronave levava peregrinos hindus em direção a Guptkashi, um dos trajetos mais procurados da peregrinação religiosa na região do Himalaia.
O acidente aconteceu por volta das 5h30, horário local, em uma área florestal próxima à rota de peregrinação. Autoridades locais acreditam que as más condições climáticas tenham contribuído para a queda. A empresa responsável pela operação era a Aryan Aviation, que presta serviços de táxi aéreo na região montanhosa, onde muitos fiéis optam por helicópteros para evitar os caminhos íngremes e desafiadores.
A tragédia deste domingo ocorre apenas três dias após a queda devastadora de um avião da Air India no estado de Gujarat, que deixou pelo menos 270 mortos. Naquele episódio, um Boeing 787 caiu minutos após decolar de Ahmedabad com destino a Londres, atingindo um prédio residencial e matando passageiros e pessoas em solo.
As recentes tragédias colocam em alerta as autoridades indianas, especialmente em relação aos voos em áreas de difícil acesso. Nandan Singh Rajwar, da equipe de gestão de desastres, informou que protocolos de segurança devem ser revistos com urgência, principalmente em rotas religiosas de grande movimento.
O templo de Kedarnath, destino sagrado para milhões de hindus, já havia registrado outros incidentes este ano. No início de junho, outro helicóptero precisou fazer um pouso de emergência após falha técnica. Em maio, uma queda em Uttarkashi matou seis pessoas. A sequência de acidentes reforça a preocupação com as condições de operação nas montanhas e a segurança dos milhares de peregrinos que buscam os locais sagrados a cada temporada.
*Com informações da Agência AE
