Alvo de buscas da Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (15), na Operação ‘Colosseum, o pré-candidato à presidência, Ciro Gomes (PDT), defende que o caso é arbitrário e que tem relações com o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Para Ciro, a PF está ‘a serviço dos ladrões da família Bolsonaro’. Às vésperas de ano eleitoral, a operação teria o objetivo de constrangê-lo e sabotar sua candidatura na corrida presidencial de 2022. ‘Eu vi a dinâmica de escolha do diretor-geral da PF, que é um medíocre e que nunca foi, sequer, superintendente’, continuou.
Ciro compartilhou sua versão dos fatos em entrevista à Globonews. Em tom incisivo, Ciro se referiu aos filhos de Bolsonaro: ‘A intenção é me igualar a este bando de picareta que infernizaram a vida brasileira’. Em sua fala, inclusive, citou um caso de corrupção envolvendo o presidente, à época deputado federal, em que supostamente foi flagrado ao desviar o dinheiro da gasolina de seu gabinete. Com 40 anos de vida pública e sem envolvimento em escândalos políticos ou investigações, a operação pode refletir, diretamente, no resultado do pleito eleitoral do próximo ano. ‘Essa é a primeira vez na minha vida que eu passei pelo constrangimento de uma operação da PF na minha casa’, afirmou. Cotado como um forte nome da terceira via, Ciro, repetidas vezes, citou sua dignidade e reiterou a urgência de ‘se fazer justiça’.
A operação visa apurar supostas fraudes e pagamento de propinas a agentes políticos e servidores públicos que envolvem as obras no estádio Castelão, em Fortaleza/CE, de 2010 a 2013. Entre os alvos das buscas estão o presidenciável Ciro Gomes e o ex-governador Cid Gomes, seu irmão.
Radar Político365 com informações do DiárioPE