Se viabilizando como terceira via, o pré-candidato do Pros à Presidência da República, Pablo Marçal, defendeu, hoje, 26, que os eleitores brasileiros não podem ser condenados a escolher “entre o incompetente e o pecador” – referências ao presidente Jair Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Marçal ainda apontou a reedição de estratégias populistas e envelhecidas, sempre reeditadas nas disputas eleitorais – a exemplo das idas às favelas fotografar com crianças no colo ou ir a estádios assistir futebol.
“Servem apenas para esconder a inoperância de um presidente que frustrou a nação e a consciência pesada de outro que se apresenta como a esperança, mas todos nós sabemos o que fez nos verões passados”, criticou Pablo Marçal.
Ele defende que o brasileiro fique atendo às propostas e desconfie se os pacotes de bondades às vésperas da eleição terão continuidade pós fechamento das urnas. “Desconfiem também se os pecados do outro não se repetirão”, insiste Marçal, que aposta na quebra da polarização que, segundo ele, é uma “gangorra que puxa os dois pra cima e o povo pra baixo”.