A candidata a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, esteve, na manhã desta quarta-feira (24), em entrevista na Rádio Maranata FM, de Jaboatão dos Guararapes. Na conversa, foram tratados diversos temas, incluindo ações para combater as desigualdades sociais. Pernambuco tem a Região Metropolitana mais pobre do país, de acordo com dados divulgados neste mês de agosto no Boletim Desigualdade nas Metrópoles.
“A gente tem que transformar Pernambuco no estado que cuide de gente, combater a desigualdade, cuidar das pessoas. O que a gente quer fazer em Pernambuco são 60.000 vagas de creche, política pública que garanta a criança na sua primeira infância. A vaga de creche cuida da criança e garante que a mãe possa garantir o sustento da família”, enfatizou Raquel.
Raquel defende a educação como principal pilar para combater as desigualdades sociais. “A pobreza tem um rosto: ela é o rosto de uma mulher negra, de periferia, que toma conta dos seus filhos e que não sabe o que vai servir para ele na próxima refeição. Então o meu investimento em educação é prioridade por entender que essa é a única forma de transformarmos de verdade a vida do estado de Pernambuco”, afirmou.
Outra iniciativa do Plano de Governo de Raquel que trabalha no combate da desigualdade é o Bom Prato Pernambucano, programa de restaurantes populares voltado para a população de baixa renda, oferecendo refeições saudáveis e nutritivas a um custo acessível. Há ainda o programa Mães de Pernambuco, direcionado às mulheres em situação de pobreza, transferindo R$ 300 por mês para o combate imediato da insegurança alimentar das famílias.
A candidata reforçou ainda o compromisso do Juntos pela Segurança do estado, cuidando pessoalmente para a redução do índice de criminalidade. “Vou levar a experiência do Juntos pela Segurança, o da repressão qualificada, trabalhando inteligência, e o fortalecimento das tropas, com a garantia de estrutura que eles possam trabalhar. E a valorização dos profissionais, que todo dia colocam a sua vida em risco, sem condições de trabalho, para salvar as nossas. E, ao lado disso, trabalhar a política pública de prevenção”, destacou Raquel.