Por uma esmagadora maioria de 61,8% a 38,1%, os chilenos rejeitaram a proposta de nova Constituição elaborada por uma convenção eleita após os protestos de 2019. A rejeição ao novo texto ganhou a votação em todas as 16 regiões do país, incluindo a Metropolitana, onde fica a capital, Santiago, e Valparaíso, nas quais não era favorito, segundo as pesquisas.
A nova Constituição substituiria a Carta de 1980, imposta na época de Augusto Pinochet, e era determinante para as reformas propostas pelo presidente, Gabriel Boric, que fez campanha pela aprovação. Após o resultado, o presidente comprometeu-se a promover um novo processo constituinte com o Congresso e forças sociais.
– Comprometo-me a fazer o máximo para construir, junto com o Congresso e a sociedade civil, um novo itinerário constituinte (…). Os chilenos exigiram uma nova oportunidade de encontro, e nós devemos estar à altura deste chamado – disse.
O presidente chileno enfatizou “duas mensagens” que os cidadãos entregaram neste domingo: por um lado, que o país “quer e valoriza sua democracia” e, por outro, que “não ficou satisfeito com a proposta de Constituição”. Em vista dessa decisão, Boric confirmou que ele havia convocado os presidentes do Congresso e representantes da sociedade civil para um encontro na sede do governo.
– Realizaremos uma rodada de conversas para reunir as propostas dos diferentes setores que se comprometeram com o país a estabelecer um novo processo constituinte – completou.
*Radar Político365 com informações do Pleno News.
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