O Radar Político365 entrevistou o vereador Ibson Gouveia, eleito pelo partido Podemos e está exercendo seu primeiro mandato.
Radar: Ibson como você está se sentindo nesses primeiros doze meses de atuação parlamentar?
IB: Inicialmente não foi fácil. A gente sentiu o impacto dado o peso, a responsabilidade de sentar nessa cadeira. Mas com o passar do tempo, fomos nos adaptando e criando corpo e graças a Deus me sinto muito confortável.
Radar: Sabemos que sua votação foi multo pulverizada. Teve algum reduto que te melhor surpreendeu?
IB: Na verdade eu não tenho um reduto, uma comunidade especifica, pois moro no centro da cidade e na minha vizinhança só tenho dois. Agora, eu tenho amigos. Pessoas que me ajudaram na cidade e da igreja que faço parte que é a Assembleia de Deus (ADPE) onde temos no centro da cidade 43 congregações espalhadas pela cidade e é por onde sou mais conhecido. Por conta disso, temos votos espalhados por todos os lugares, mas duas comunidades se destacaram na minha votação que foi Nova Goiana e Mutirão. Essas duas comunidades me deram maior expressão de votos, na verdade aquele entorno, porque ali abrange Nova Terra, Flecheiras, Boa Vista ficam tudo ali perto. Porém, minha maior votação foi no ETE e no Eremag.
Radar: Você foi eleito por um partido que estava em outra coligação apoiando outro candidato e atualmente você está apoiando o prefeito Eduardo Honório. Como você define aquele momento em que você estava caminhando com outro candidato e hoje você está nessa construção com o prefeito Eduardo Honório aqui na Câmara?
IB: Não foi uma decisão fácil de tomar até por que a gente tem que passar por cima da vaidade, passar por cima do ego. Fui eleito pelo Podemos e estava apoiando o ex-candidato Walter Fernando que é conhecido como Walter da ETP, nós caminhamos juntos, construímos um grupo muito bom, sólido e depois ele decidiu ser o vice de Edval Soares até para que houvesse uma possibilidade maior na disputa e infelizmente não foi possível à vitória, ficou a experiência, mas a eleição acabou e os palanques devem ser desarmados e daí por diante a gente tem que pensar na cidade, pensar na governabilidade. Eu acho que reino dividido ele não sub existe, câmara, poder executivo e poder legislativo se andarem em caminhos opostos não vai chegar a lugar nenhum e só quem tem a perder com isso é o povo. Então, eu tive que passar por cima dessas vaidades, desse orgulho, não pensar apenas em mim, mas pensar num todo. Não é fácil você vir de uma campanha que você dizia ao povo que aquele prefeito não serve, que ele não tem possibilidade de governar e depois você está do lado dele, hoje Goiana desfruta de uma condição privilegiada no estado de Pernambuco no que diz respeito a finanças, a dinheiro falando na linguagem popular. Então, o que é que está faltando? É governabilidade, administração, é você ter o norte segui-lo, destravar as coisas e fazer com que o município cresça, fazer com que as coisas aconteçam. Goiana tem tudo para crescer, repito, economicamente é diferenciada, é uma cidade rica, uma cidade histórica, uma cidade que pode crescer em todas as áreas para que isso aconteça os governos tem que se abraçarem e darem as mãos. Ninguém caminha sozinho, pois o executivo precisa do legislativo e vice e versa, isso foi o que me fez estar ao lado do prefeito. O que aconteceu é uma unanimidade, Graças a Deus, a câmara hoje em peso está ao lado do prefeito, não existe travamento para nada, tudo que vem do executivo que for bom para o povo é aprovado sem nenhuma dificuldade, o que precisa de emendas ou de correções nós fazemos, observamos os projetos e se houver alguma coisa que precise ser melhorada é melhorada e devolve-se para o executivo, contanto que o povo seja beneficiado. Esse foi o motivo de eu ter me aliado ao prefeito após as eleições.
Radar: Um dos projetos que mais chamam a sua atenção na sua atuação parlamentar foi o projeto de auxílio para os músicos, onde teve uma ampla e boa repercussão entre a comunidade, visto que artistas do município que estavam sofrendo pelos efeitos da pandemia. Como você está o andamento agora?
IB: A princípio na verdade assim que iniciamos a legislatura, foi feita a indicação por outro vereador só que não foi para frente. Quando foi próximo dos festejos juninos, um de nossos assessores me trouxe a ideia de um projeto até da Prefeitura de Carpina para que fizéssemos essa indicação ao prefeito. Afinal, foi a classe que primeiro parou e uma das que mais sofreu neste período de pandemia. Muitos tiveram que se desfazer dos seus instrumentos para fazer dinheiro e se sustentar. Nós fizemos essa indicação onde a Câmara em peso abraçou a ideia e existem vereadores na Casa que são ligados diretamente a classe artística como o vereador Ramon Aranha e o presidente da Casa (vereador Eduardo Batista) correu atrás também, trouxe a notícia que o prefeito tinha a intenção de levar adiante o projeto, mas ficamos meio triste com os valores anunciados para o auxílio, mas em meio a idas e vindas, correções e injustiças que foram muitas se iniciou os pagamentos. Algumas pessoas ficaram de fora e quando foi agora a classe convocou uma reunião com os vereadores que segundo eles foi a primeira vez que se vez uma reunião com a classe fora da Câmara, num lugar neutro ouvir as reivindicações da classe e um artista da cidade por nome de Júnior Canibal encabeçou essa reunião, procurou melhorar o projeto, ver outras formas para que o máximo de pessoas pudessem ser contempladas para que houvesse menos injustiça possível e esses ajustes foram feitos e a prefeitura mandou um novo projeto para ser pago uma segunda remessa desse auxílio com um valor um pouco melhor alcançando mais pessoas. Porém, quando o projeto chegou na Casa enviado pelo Executivo estava com falhas dai sentamos com o jurídico da casa, com o representante da classe artística e foi apresentado onde estava a falha. O advogado da Casa (Dr. Rodrigo Augusto) analisou, fez uma emenda onde encaminhamos ao Poder Executivo que inclusive convocamos a secretária de Turismo e Cultura (Luciana Petribú) onde ela fez as alegações de precaução, destacando que o recurso é público e toda uma questão de responsabilidade e transparência onde é preciso ter cuidado. Eu sei que depois de todas essas questões finalmente começou a sair o edital de convocação onde já foi publicado. Mas foi uma luta árdua, e tem sido podemos dizer, mas estamos aqui a disposição para ajudar a toda classe.
Radar: Além desse projeto em defesa da classe artística, quais outros projetos o senhor pode destacar que reteve sua atenção ao longo deste ano?
IB: Uma das coisas que abraçamos e foi muito discutido em campanha era a questão da segurança. Goiana infelizmente é uma cidade muito insegura com assaltos constante e isso tem causado muita preocupação. Recentemente inclusive um colega vereador chegou a ser assaltado tendo sua moto furtada. Nós criamos um projeto chamado de “Goiana Segura” onde visa espalhar em toda a cidade câmeras de vigilância, sendo de alta resolução nas principais entradas da cidade, órgãos públicos onde você trazer para o cidadão uma maior sensação de segurança, pois quando um meliante ou criminoso qualquer imaginar entrar na cidade para cometer algum delito e ele verá que tem uma câmera o monitorando. Seja de moto ou carro podendo identificá-lo e isso vai facilitar a vida da polícia para prende-lo. Esse projeto não visa resolver o problema da segurança, mas auxiliar no combate a criminalidade. O projeto já foi sancionado pelo prefeito e o secretário de segurança (Cel. Lamenha) já conversou comigo e está em busca de uma empresa para implantar todo esse sistema de vídeo monitoramento. Outro projeto que já foi sancionado pelo prefeito e tem seu orçamento na LOA (Lei Orçamentária Ordinária) de 2022 institui a obrigatoriedade de tratamento oftalmológico para alunos da rede pública municipal. Sabemos que muitas vezes isso trás uma grande dificuldade aos alunos no aprendizado e aqueles que necessitem de um tratamento mais aprofundado será encaminhado para que tenha esse cuidado pela parte da saúde pública. Sei que muitos que frequentam a rede municipal são pessoas carentes e que não possuem grandes recursos financeiros para custear esse tratamento. Outro é o tratamento dentária para os alunos da rede pública. Recentemente tivemos o projeto que solicita que seja feito treinamento de primeiros socorros para os alunos. Então, temos trabalhados e como são 15 vereadores as ideias são diversas e as vezes você tem uma ideia mas outro já tem lançado uma indicação naquele sentido. Mas a gente tem pontuado e buscado algumas coisas para ser bastante objetivos em nossos projetos.
Radar: O que senhor acha que necessita para atrair o turista para desfrutar das belezas do nosso litoral?
IB: O que se precisa é que o governo municipal crie mecanismos, politicas públicas que atraia o turista para o nosso litoral. Precisamos de investimento na estrutura da localidade como por exemplo em Ponta de Pedras nós temos um calçadão que está com uma obra interminável inclusive agora teve que se contratar uma nova empresa porque a outra não concluiu. Deixou a obra pela metade com um serviço todo mal feito e agora tem uma nova empresa para da continuidade nas obras de conclusão do calçadão que é o principal ponto de encontro daquela localidade. Aquela área de Ponta de Pedras é muito grande e muito extensa de Barra de Catuama ao Sítio que é uma área belíssima, mas o acesso é complicado, não tem calçamento e sem nenhuma estrutura que possa da acesso ao turista. Tenho certeza que poderíamos ter muito mais pessoas se a praia tivesse um atrativo sendo melhor preparada em todas as áreas.
Radar: Foi perceptível ao longo do ano alguns parlamentares apresentarem insatisfações com o Poder Executivo. Acredita que isso pode ser reflexo de uma nova briga entre Câmara e Prefeitura como aconteceu no passado?
IB: Não, eu vejo que o grande problema no passado era ausência de comunicação entre os poderes. O saudoso ex-prefeito Osvaldo Rabelo Filho que marcou a história do município, seu legado ninguém vai apagar, pois mostrou ser um grande político e apesar de estar numa condição de saúde precária conseguiu eleger o sucessor mesmo esse não sendo político, pois o seu vice (Eduardo Honório) não vinha da área da política e conseguiu elegê-lo. Então, a comunicação entre a Câmara e a Prefeitura era muito difícil porque o diálogo era complicado. Ele só fazia o que ele queria, não era de ouvir e quando falava era áspero na resposta e isso provocava uma “Faixa de Gaza” na cidade de Goiana entre a Prefeitura e Câmara e a coisa acabava chegando na parte pessoal com palavras de baixo escalão e ficava aquela coisa e só quem perdia era o povo com isso. O governo atual como costumam dizer é uma continuação do anterior, mesmo com esse discurso, o diálogo é diferente, o exemplo disso é a união com o Governo do Estado, porque Osvaldinho jamais faria isso até porque ele esculhambava Paulo Câmara. Porém, o diálogo com Honório hoje é melhor, mas mesmo estando na base do governo deixamos bem claro quando assumi a posição de base que a gente não estaria aqui balançando a cabeça para tudo e que iriamos cumprir o nosso papel e por isso se eu perceber coisa que não está coerente, vamos nos posicionar. Não quero dizer com isso que estamos contra o governo, mas pelo contrário, o nosso posicionamento é como quem diz “Eduardo, nós estamos aqui juntos para acertar, aconselhar, para que o Governo acerte”. Então, esse tem sido o meu compromisso de defender benefícios a população.
Radar: O senhor acredita que nesse caminho de diálogo, bem diferente que Osvaldinho tinha, Eduardo Honório seria capaz de romper com velhos aliados e seguir um novo caminho na política?
IB: Não, 100% não. O que ele precisa entender é que o prefeito é ele, Osvaldinho passou e deixou seu legado. A história está aí para contar e não tem como apagar, mas o prefeito, hoje é Eduardo e ele precisa tomar as rédeas da situação e dizer “o prefeito sou eu e é da forma que eu entendo”, e se cercar de pessoas preparadas, com competência e a Câmara está aí para isso, mas eu acredito que muita coisa de Osvaldinho ele mantém a exemplo do que fazia e se posicionava pois não é possível se afastar.
Radar: O senhor acredita num eventual apoio de Honório ao candidato do PSB?
IB: Com certeza. Hoje o prefeito está ao lado do governo do Estado e com certeza irá apoiar o candidato de Paulo Câmara. Apesar de Goiana não precisar e nem depender do Governo do Estado financeiramente para nada, mas existem situações é necessário uma interlocução. Eu não o censuro por isso, porque nós tivemos dois governos que sofreram muito por fazer oposição ao Governo do Estado que foi o de Osvaldinho (2017-2020) e de Fred Gadelha (2013-2016). Por isso, Eduardo resolveu trilhar um caminho diferente. Certo ou errado, Eduardo vai apoiar o governo do Estado e ele deixou bem claro isso.
Radar: A gente tem nomes aí circulando que podem sair candidatos na eleição de 2022 a deputado estadual como de Olga Sena, Fernando Veloso, Walter da ETP, Mário Ricardo. Como o senhor enxerga o lançamento desses nomes em período pré-eleitoral?
IB: Eu vejo essa avalanche de nomes aí de pretensos candidatos a deputado e eu não vejo com muito bons olhos. Goiana tem condições de fazer um deputado estadual e talvez um federal da cidade e para isso deveria a ver uma união geral, mas infelizmente o eleitor durante esse período ele é muito fracionado aqui na cidade. Cada vereador tem seu deputado e aí tem algumas pessoas que lançam seu nome para candidato na cidade mesmo sabendo que não tem possibilidade de chegar, mas lança apenas com pretensões futuras para ser candidato na eleição seguinte para prefeito. É para isso que serve uma candidatura deputado aqui na cidade. Então, é por essa razão que eu não vejo com bons olhos. Agora, se tivesse um planejamento, uma união, a classe política se unisse em torno disso para que Goiana tivesse uma representatividade tanto na Alepe como em Brasília seria muito importante, mas infelizmente nesse sentido não existe esse sentimento.
Radar: Uma das necessidade de um mandato de vereador é uma parceria entre deputados estaduais e federais. É possível identificar nas suas redes sociais uma aproximação com o deputado estadual Wanderson Florêncio e o deputado federal Ricardo Teobaldo. Eles serão apoiados por você nesta eleição?
IB: Firmamos esse compromisso já no início da Legislatura e são os deputados que detém a presidência do partido que é o Podemos e quando assumimos a cadeira aqui na Casa José Pinto de Abreu e entramos em contato, conversamos e principalmente Wanderson Florêncio com quem tenho muito apreço. É um deputado bastante atuante onde quem o acompanha nas redes sociais vê que ele é muito atuante assim como Ricardo Teobaldo na atuação parlamentar, sempre próximo do povo e isso é sempre importante. Então, a gente tem acompanhado e houve essa identificação por ser do mesmo partido e resolvemos abraçar essa luta reforçando essa parceria política para trabalharmos em prol do desenvolvimento tanto do Estado como o município.
Radar: O senhor pretende apoiar um candidato mais alinhado ao projeto do PSB ou alguma candidatura da oposição?
IB: Olha, aqui em Goiana a maioria dos vereadores não acompanham o atual governo estadual. O PSB ele é formado por profissionais, eles sabem jogar o jogo político e apesar de não anunciarem o nome da sucessão de Paulo Câmara, mas certeza nos bastidores já tem esse nome para no momento certo anunciarem. O fato é que o governo do PSB para Pernambuco e em especial para Goiana tem sido um desastre. O goianense que estiver votando no PSB ele está assinando uma carta de concordância com os maus tratos que fizeram com o município. O PSB não merece o voto do povo goianense. Todo o setor ligado ao governo do estado aqui em Goiana ele é totalmente abandonado, sucateado. Temos o Hospital Regional Belarmino Correia que é lamentável a sua situação, pois seu atendimento é precária e sua estrutura nem se fala de tão ruim e com um quadro de profissionais é sucateado. Você vê as PEs que cortam o município completamente destruídas. Quem vai para Itambé praticamente não consegue conduzir seu veículo. Ele vai caminhar como se tivesse andando de bicicleta devagar e correndo o risco de assalto, de um pneu do carro estourar e danificar toda a estrutura do seu veículo. Você vê o trevo que liga Goiana a Flecheiras é outra tristeza aquele pedaço onde se tem a via completamente esburacada e mal iluminada. Outro caso é o Detran que alguém fazer uma prova tem que ir para Timbaúva ou Recife porque aqui não se faz nem teórico ou prático. Goiana é esquecida pelo governo do Estado e só lembrada agora em período de eleição. Mas em relação a oposição, Miguel Coelho, Raquel Lyra e Anderson Ferreira vão dá dor de cabeça, com certeza. Acredito que devem levar a eleição para o segundo turno e aí formar o bloco para vencer o PSB.
Radar: O senhor tem algum pré-candidato de sua preferência ao Governo do Estado?
IB: Hoje, os candidatos a deputados que estou apoiando seguem com Miguel Coelho, mas eu particularmente ainda não decidi, mas muito provavelmente irei acompanhar o candidato dos deputados, mas todos os demais de oposição são bons nomes.
Radar: Partindo para o cenário nacional, seu partido lançou o nome do ex-juiz Sérgio Moro a presidente. O senhor pretende apoia-lo?
IB: Eu não sou simpático a candidatura dele até pelo que aconteceu, a postura dele antes e depois da eleição de Bolsonaro com todos aqueles processos da Lava-Jato com todo aquele imbróglio e depois com todo aquele desgaste quando saiu do governo. Ele até chegou a passar uma imagem de super-herói, um homem que está acima do bem e do mal, intocável e que não havia rusga, mas depois as coisas começaram a mostrar algo diferente. Apesar das pesquisas mostrarem ele como terceira via, mas eu não sou simpático a candidatura de Moro.
Radar: Neste aspecto ideológico, como o senhor se define mais a esquerda, direita, centro?
IB: Eu me defino mais a centro-direita, até pela minha formação religiosa. Sou conservador e não compactuo com ideologias de esquerda e suas pautas principalmente pelo PT que eu não sigo de jeito nenhum.
Radar: O senhor caminha com Jair Bolsonaro em 2022?
IB: Muito provavelmente sim. Como hoje 80% do meio evangélico segue Bolsonaro. Eu votei nele na última eleição e muito provavelmente votarei de novo. Porque esse outro que está aí não é a solução, afinal é uma gangue que assaltou o Brasil. Então, muita coisa que a gente ta vivendo nessa situação difícil hoje é por causa dos desmandos do governo do PT.
Radar: Ibson, para encerramos, qual sua perspectiva para o seu mandato em 2022?
IB: Esse ano foi muito difícil para a minha vida. Eu vivi muita dificuldade emocionante falando para poder atuar de forma melhor, eu poderia ter feito mais, mas foi um ano muito difícil pra mim. Estou enfrentando uma batalha judicial até para me manter no mandato que é sabido de todo mundo que desde quando assumimos um ex-vereador que hoje não está mais entre nós abriu uma ação para cassar o mandato. Em seguida veio outra situação pessoal a qual fiquei doente onde fiz tratamento de ansiedade por seis meses acompanhado de psicólogo. Para sair de casa tinha que tomar comprimidos. Enfrentei muita dificuldade, muita batalha, foi um ano muito difícil e eu não pude dar o melhor de mim. Mas com fé em Deus estamos vencendo as batalhas. O ano está acabando e pretendemos em 2022 atuar mais, estar mais presente nas comunidades, visitar mais, fiscalizar mais e ouvir mais a população e a partir dai montar uma espinha dosal e arregaçar as mangas para trabalhar. Eu acredito que 2022 será um ano muito melhor e estaremos prontos para da o nosso melhor para o povo goianense.
Radar Político365