O Japão executou três presos que estavam no corredor da morte e, com isso, cumpriu as primeiras penas capitais aplicadas no país desde dezembro de 2019.
Atualmente, o país asiático tem mais de 100 condenados aguardando para serem executados. Apesar de ser um dos poucos países que ainda aplica a pena, a medida tem amplo apoio da opinião pública japonesa.
Um dos mortos nesta terça foi Yasutaka Fujishiro, de 65 anos, que matou com um martelo e uma faca uma tia de 80 anos, dois primos e outras quatro pessoas em 2004. Os outros dois executados foram Tomoaki Taknezawa, de 54 anos, e seu cúmplice Mitsunori Onogawa, de 44, acusados de matar duas pessoas em uma sala de jogos recreativos em 2003.
No Japão, as penas são aplicadas muitos anos após a sentença — e sempre por enforcamento. Os condenados à morte, porém, só recebem a notícia de que serão enforcados poucas horas antes da aplicação da pena. Em 2019, a Justiça japonesa executou três presos, número bem menor se comparado com 2018, quando 15 condenados foram executados.
Pena de morte no Brasil
Um levantamento nacional exclusivo do Paraná Pesquisa para o Diário do Poder revela que a grande maioria (56,7%) dos brasileiros é favor da pena de morte para assassinos bárbaros, enquanto 37,3% são contra a pena capital e 6% preferem não opinar.
Em todos os recortes da pesquisa, por sexo, região, escolaridade etc., a maioria dos brasileiros defende a pena de morte nesses casos, revelando inconformismo com a impunidade.
Sexo
Uma das maiores diferenças no apoio à pena capital está entre homens, dos quais 61,8% são favoráveis, e mulheres (52,1%).
Escolaridade
Entre aqueles com ensino superior completo, 49,4% são a favor da pena capital e 46,7% contra. Apenas 3,8% desse grupo subiram no “muro”.