A oposição em Pernambuco iniciou 2022 da mesma forma que encerrou 2021: sem uma estratégia eleitoral definida. Deslumbrado com a ideia disputar o Governo do Estado, Miguel Coelho (DEM) segue enfrentando resistência dos dirigentes partidários por onde tem passado, causando uma certa desconfiança entre seus apoiadores.
Já Raquel Lyra (PSDB), segue escondendo o jogo sobre uma candidatura em outubro. Mesmo que não concorra a nenhum cargo, a prefeita tem a missão de montar uma forte chapa proporcional para tentar ampliar a bancada tucana na Alepe e eleger ao menos um federal.
Enquanto isso, Anderson Ferreira (PL) já anunciou que se desincompatibiliza do cargo em 1o de abril, garantindo que está à disposição para disputar o Governo do Estado ou o Senado Federal. Entretanto, o gestor pode encontrar dificuldades dentro da sigla, pelo fato de esconder Jair Bolsonaro (PL) que precisa de um palanque em Pernambuco.
O plano da oposição deve ser colocado em prática após a formalização das federações, onde as composições a nível nacional deverão influenciar diretamente os estados.
Radar Político365 com informações do Blog Cenário