Nesta terça-feira (25), após a deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) tentar colocar nas costas de Raquel Lyra (PSDB) a culpa pela morte de um adolescente durante rebelião na Fundação de Atendimento Socioeducativo (FUNASE), a campanha da ex-prefeita de Caruaru denunciou Arraes na Justiça comum, para que ela responda por calúnia e difamação.
Em 2012, durante uma rebelião, um garoto teve a cabeça decapitada. Na época, Raquel era secretária da Criança e Juventude. No debate realizado na TV Guararapes na noite de segunda-feira (24), Marília relembrou o episódio, como vem fazendo em todos os debates, para atacar a adversária.
Na ocasião, a deputada disse que Dona Irismar, mãe da vítima, teria entregado o seu filho para que ele fosse ressocializado pela FUNASE, “e recebeu o seu filho esquartejado, morto, e não recebeu nenhuma assistência da secretária. Raquel Lyra botou a culpa em muita gente”, declarou Marília Arraes.
A campanha de Raquel narra que no dia que o garoto foi morto, ela estava afastada de seu cargo devido a sua licença-maternidade. Além disso, Raquel garante que durante sua gestão na Secretaria de Infância e Juventude, “nunca conseguiu indicar uma pessoa de sua confiança para ocupar a presidência da FUNASE”.
Na ação, a ex-prefeita declarou ainda que “nunca conseguiu implementar qualquer política institucional naquela fundação, muito menos de terror; que foi este o motivo pelo qual pediu exoneração do cargo ao então governador Eduardo Campos”.
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