Movimento organizado em 2017 e que teve papel de destaque nas eleições deste ano, onde seus candidatos a deputado estadual e federal obtiveram votações relevantes no município, o Direita Goiana, grupo de matriz ideológica conservadora, pretende estabelecer novas metas audaciosas para 2023 e 2024.
O grupo que chegou a fazer campanha corpo a corpo no primeiro e segundo turno para o presidente Jair Bolsonaro sem a estrutura de qualquer político de mandato do município, pretende estabelecer projetos específicos de olho no cenário político local.
O RadarPolitico365 conversou com Luiz Arthur, um dos 6 coordenadores do grupo. No questionamento inicial, o Radar perguntou se o movimento pretende permanecer ativo no cenário local. “É o seguinte, o grupo Direita Goiana continua não apenas como grupo, os projetos permanecem, os objetivos também, independente dos resultados, a Direita saiu vitoriosa nessas eleições”, destacou.
O Radar prosseguiu o questionamento e pontuou sobre as manifestações a favor do presidente Bolsonaro após do segundo turno. “O grupo em si não declara qualquer tipo de interferência ou adesão, porém muitos militantes que compõe o mesmo estão fazendo sua parte ajudando os envolvidos”, afirmou Luiz Arthur.
Perguntado qual quais projetos o grupo vislumbra para 2023 e 2024, Luiz Arthur foi enfático e afirmou: “Isso preciso levar para o grupo da coordenação, mas vou te adiantar que a Direita pretende levantar nomes na cidade. Precisamos não ficar limitados apenas em uma plataforma digital”, disse.
O Radar indagou, ainda, se o grupo já havia batido o martelo em relação a eleição municipal de 2024 e se já havia nomes para lançar na disputa proporcional e marjoritária. “Tanto no grupo da coordenação como no grupo grande composto por todos o desejo é o mesmo, levantar nomes de direita para disputar eleições municipais”, reafirmou Luiz Arthur.
Na eleição deste ano, o grupo apoiou as postulações vitoriosas de Abimael Santos para deputado estadual (714 votos) e Coronel Meira (1.188 votos), além de contribuir fortemente no resultado do primeiro turno (16.386 votos) e no segundo (17. 502 votos) ao presidente Jair Bolsonaro.