De alta médica, na manhã desta quarta-feira, 5 de janeiro, após dois dias internado em um hospital em São Paulo, por causa de uma obstrução intestinal, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fará uma dieta especial por uma semana.
O mandatário recebeu alta do hospital Vila Star e ainda na unidade de saúde, que fica em São Paulo, ele concedeu uma entrevista coletiva ao lado dos médicos e aproveitou para rebater as críticas que recebeu nas redes sociais por supostamente pretender explorar a facada que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018. “Querem politizar uma tentativa de homicídio.”
“Isso é um desrespeito ao doutor Macedo (médico Antônio Macedo). Querem politizar uma tentativa de homicídio”, afirmou Bolsonaro. “Falar que é uma facada fake. A faca passou perto de vasos e veias. O pessoal acha que seria uma armação. Não sangrou porque tudo vai pra dentro. Eu não queria estar aqui, estava previsto eu retornar para Brasília. Querer dizer que é política, vitimização, tá de brincadeira, né?!”, acrescentou o presidente.
Secretaria de Governo
O presidente foi questionado sobre suposta pressão para que a ministra da Secretaria de Governo, Flávia Arruda, deixe a pasta. Parlamentares do Centrão teriam defendido a saída da ministra do governo sob o argumento de que ela não cumpriu promessas de liberação de verbas. “A indicação da Flávia Arruda foi minha”, disse Bolsonaro. O presidente ressaltou que Flávia Arruda não foi nomeada para o cargo por ser mulher, mas pela competência. “Ninguém ligou para mim. Ninguém pede cabeça de ministro como acontecia no passado”, acrescentou.
Bolsonaro disse ainda que “desconhece” onde a ministra teria errado para que a demissão dela fosse solicitada. “Se, porventura, [Flávia Arruda] estiver errando, como já aconteceu, acontece, eu chamo e converso com ela. Ela não será demitida jamais pela imprensa”, disse.