Com o vencimento da cota única e da primeira parcela do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para o próximo dia 8, até o momento, a governadora Raquel Lyra (PSDB) não sinalizou se vai reduzir a cobrança neste ano. Durante a campanha, a então candidata defendeu o fim do imposto para motociclistas e a redução para os demais condutores.
Assim como os principais candidatos a assumir o Palácio do Campo das Princesas, Raquel também indicou uma nova cobrança do #IPVA antes da eleição. Sua ideia era acabar com a cobrança para quem usa moto como transporte ou para prestar serviço, acompanhado de uma política de conscientização e treinamento de direção defensiva com o objetivo de diminuir o número de motociclistas envolvidos em acidentes graves.
Apesar da promessa não ter sido registrada oficialmente em seu Plano de Governo, o texto que reúne as diretrizes da gestão criticava a carga tributária de Pernambuco por ser mais alta no Nordeste e a cobrança do IPVA acima da média de outros estados.
Como presidente do Sindicato dos Trabalhadores Entregadores, Empregados e Autônomos de Moto e Bicicleta Por Aplicativo do Estado de Pernambuco (Seambape), Rodrigo Lopes, vem mobilizando a categoria para tentar dialogar com o governo do estado.
O Seambape estima que 30 mil profissionais usam a moto como instrumento de trabalho no Grande Recife e, no último dia 6, organizou uma motociata na capital para chamar atenção da gestão. O ato não surtiu efeito e dois ofícios foram protocolados na sede do governo, nos dias 12 e 20, com o pedido de uma reunião com Raquel Lyra.
Prestes ao vencimento da primeira parcela do imposto, o Seambape ainda não foi ouvido. Os profissionais articulam um protesto nesta quarta-feira (1º), com concentração às 8h na fábrica Tacaruna, no bairro de Campo Grande, em direção à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).
A reportagem procurou o Governo do Estado para confirmar se a nova cobrança do IPVA será implementada ainda nesse ano, mas não houve posicionamento até a publicação.
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