O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), propôs ao governo uma solução temporária para a tramitação de medidas provisórias. Lira conversou, ontem, com o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (CE), e com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.
O Congresso vive um impasse sobre o rito das MPs. Isso porque a Câmara quer que continue vigorando o modelo atual, adotado na pandemia: sem comissão mista (formada por deputados e senadores) e coma tramitação começando pela Câmara. As informações são do blog do Camarotti.
O Senado quer o modelo que está na Constituição: MPs passando por comissões mistas. Isso porque os senadores entendem que a tramitação atual dá mais poder à Câmara.
Lira não quer abrir mão. O ambiente tem sido de tensão com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Isso não interessa ao governo, uma vez que, diante do impasse, as medidas provisórias, de interesse do Palácio do Planalto, estão paradas no Congresso. Segundo um integrante da articulação política, o governo não quer tomar partido nem da Câmara nem do Senado, mas quer uma solução rápida.
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