A partir de fevereiro, os estados devem encerrar a medida que congelou o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) dos combustíveis. De acordo com a coluna de Valdo Cruz, do portal G1, os governadores formaram maioria contra a medida durante encontro do Comitê Nacional dos Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz).
A decisão de congelar o ICMS dos combustíveis foi tomada em outubro e passou a vigorar em novembro do ano passado. A medida foi fixada em 90 dias com o objetivo de “colaborar com a manutenção dos preços nos valores vigentes em 1º de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022”.
Ao veículo, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), disse que os estados fizeram sua parte.
– Fizemos a nossa parte: congelamento do preço de referência para ICMS. Mas não valorizaram este gesto concreto, não respeitaram o povo. A resposta foi aumento, aumento, mais aumento nos preços dos combustíveis – apontou.
Dias também criticou o último reajuste no preço dos combustíveis promovido pela Petrobras.
– Para que o aumento dos combustíveis foi dado? Para manter e aumentar os bilhões de lucros da Petrobras? Onde está o interesse, o compromisso público – ressaltou.