O ataque que Jean Wyllys fez ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acusando-o de “homofobia internalizada” e “fetiches” em militares devem custar caro ao ex-parlamentar. Anunciado pelo governo Lula (PT) como auxiliar de planejamento da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Wyllys não deve mais assumir o cargo, tampouco ser alocado para a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) como antes cogitado.
Acontece que, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, as falas de Wyllys desagradaram aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e até mesmo a própria primeira-dama, Janja da Silva, que recuará em seus afagos públicos ao ex-deputado.
Na EBC, a avaliação é de que a nomeação de Wyllys poderia afetar a imagem do governo e desequilibrar a relação que a gestão Lula tanto tem se esforçado para manter com outros espectros políticos.
Vale lembrar que as consequências para Wyllys também chegam ao âmbito jurídico. O Ministério Público pediu à Justiça, na última sexta-feira (21), a derrubada das declarações de Wyllys sobre o tema, além da quebra de sigilo de dados do ex-deputado federal.
ENTENDA
No último dia 14 de julho, Eduardo Leite fez uma publicação em seu Twitter anunciando que manteria o formato de escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul. A declaração do gestor estadual foi feita após o governo federal ter decidido encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Horas depois, Jean Wyllys criticou o anúncio do governador, mas focou seu ataque principalmente no fato de a “decisão ter partido de um político assumidamente gay”.
– Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee! – disse Wyllys.
Leite reagiu chamando a manifestação de “deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções”.
– Em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância – assinalou Leite.
Fonte: Pleno News.
O ataque que Jean Wyllys fez ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), acusando-o de “homofobia internalizada” e “fetiches” em militares devem custar caro ao ex-parlamentar. Anunciado pelo governo Lula (PT) como auxiliar de planejamento da Secom (Secretaria de Comunicação Social), Wyllys não deve mais assumir o cargo, tampouco ser alocado para a EBC (Empresa Brasil de Comunicação) como antes cogitado.
Acontece que, segundo informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, as falas de Wyllys desagradaram aliados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e até mesmo a própria primeira-dama, Janja da Silva, que recuará em seus afagos públicos ao ex-deputado.
Na EBC, a avaliação é de que a nomeação de Wyllys poderia afetar a imagem do governo e desequilibrar a relação que a gestão Lula tanto tem se esforçado para manter com outros espectros políticos.
Vale lembrar que as consequências para Wyllys também chegam ao âmbito jurídico. O Ministério Público pediu à Justiça, na última sexta-feira (21), a derrubada das declarações de Wyllys sobre o tema, além da quebra de sigilo de dados do ex-deputado federal.
ENTENDA
No último dia 14 de julho, Eduardo Leite fez uma publicação em seu Twitter anunciando que manteria o formato de escolas cívico-militares no Rio Grande do Sul. A declaração do gestor estadual foi feita após o governo federal ter decidido encerrar o Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Pecim), criado em 2019, no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Horas depois, Jean Wyllys criticou o anúncio do governador, mas focou seu ataque principalmente no fato de a “decisão ter partido de um político assumidamente gay”.
– Que governadores héteros de direita e extrema-direita fizessem isso já era esperado. Mas de um gay…? Se bem que gays com homofobia internalizada em geral desenvolvem libido e fetiches em relação ao autoritarismo e aos uniformes; se for branco e rico então… Tá feio, bee! – disse Wyllys.
Leite reagiu chamando a manifestação de “deprimente e cheia de preconceitos em incontáveis direções”.
– Em nada contribui para construir uma sociedade com mais respeito e tolerância. Jean Wyllys, eu lamento a sua ignorância – assinalou Leite.
Fonte: Pleno News.
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