A exposição “Cirandar é resistir”, será realizada em homenagem a cantora Lia de Itamaracá, performances de artistas, escritores, cantores, grupos de maracatu e afoxés, com participação de várias personalidades representativas dos movimentos negros. A amostra terá seu encerramento com uma conferência com ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
No evento a Assembleia lançará, o “Selo Alepe Antirracista”, que será rótulo para várias ações contra o racismo que a Casa irá promover, permanentemente, dentro e fora da instituição.
As inscrições para participar da jornada são gratuitas e podem ser realizadas a partir desta quinta-feira (26) através do link https://www.sympla.com.br/evento/1-jornada-alepe-antirracista/2220048
A programação do evento está disponível no site da Alepe www.alepe.pe.gov.br
O presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), destaca que é importante garantir políticas capazes de promover transformações em comportamentos e crenças que alimentam ódio e preconceito.
“A luta antirracista precisa estar no cotidiano da Assembleia e a realização da primeira Jornada Alepe Antirracista é uma iniciativa muito bem-vinda e necessária para a promoção do debate e a difusão da cultura de combate às práticas racistas tão presentes na estrutura da sociedade”, disse o parlamentar.
Já o primeiro secretário da Alepe, deputado Gustavo Gouveia (Solidariedade), pontou que jornada é mais uma oportunidade de reflexão sobre esse crime intolerável.
“Historicamente, o racismo tem matado e vulnerabilizado mais da metade da nossa população. Precisamos ter respeito a todas as formas de diversidade, sobretudo porque vivemos em um país tão plural. As diferenças são nossa maior riqueza, e o compromisso da Alepe é garantir que todas sejam respeitadas”, ressalta.
Mês da Consciência Negra
O dia 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra, em homenagem ao líder do maior quilombo do período colonial, Zumbi dos Palmares, que faleceu na data. A lei federal 12.519 de 10 de novembro de 2011, sancionada pela, então, presidente Dilma Rousseff, que institui o dia como uma data reconhecida nacionalmente.
Mesmo o dia sendo apenas um, durante todo o mês são realizadas ações em todo Brasil para conscientizar as pessoas sobre os atos racistas e suas consequências.
Fonte: Jornal do Commercio/PE
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