As igrejas evangélicas poderão ajudar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cadastrando famílias para projetos sociais como Bolsa Família e Minha Casa Minha Vida. Esta é uma das ideias para que o petista se aproxime do público que mais rejeita seu governo.
Em novembro deste ano, pastores de 27 denominações diferentes do Rio de Janeiro se encontraram com o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, para firmar uma parceria com o governo. Agora, o projeto pode se estender para outros estados.
– Não dialogar com esse setor seria um erro. O governo precisa de parceiros para ampliar o acesso a programas sociais como o Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida e o Desenrola – disse à CNN a deputada Benedita da Silva (PT-RJ) que tem atuado nos trabalhos que visam ligar Lula aos evangélicos.
Para isso, o PT tem procurado ministérios menores, evitando contato com lideranças conservadoras que apoiaram Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2018 e 2022.
Os petistas que atuam para criar esses laços com lideranças vão utilizar também do fato da reforma tributária estender a lista de isenção de impostos não apenas para as igrejas, mas também para as associações beneficentes e assistenciais administradas pelas instituições religiosas.
A ideia é mostrar que o trecho, negociado com a Bancada Evangélica, seja uma conquista do governo Lula, suprimindo todo o trabalho dos deputados evangélicos que atuaram nessas negociações, como é o caso do deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos-RJ).
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