O ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, refutou as alegações do líder do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), João Pedro Stedile, em relação aos números de famílias assentadas no ano de 2023.
Stedile havia afirmado, em uma mensagem de Natal, que o primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) teria sido o “pior da história” em relação ao número de famílias sem terra que receberam o direito à moradia.
Em uma entrevista concedida ao jornal O Globo, Teixeira contrapôs as afirmações do líder do MST, declarando que o ano de 2023 testemunhou o maior número de famílias assentadas desde 2015. Ele indicou que 7.200 famílias foram assentadas, enquanto outras 40.000 foram regularizadas durante o período.
O ministro também mencionou a escassez de recursos no orçamento designado para o ano e a moderação prevista para o ano de 2024, apontando esses fatores como base para a crítica de Stedile.
Entre as estratégias planejadas para o próximo ano, Teixeira enfatizou a intenção de utilizar terras atualmente pertencentes ao estoque do Incra e áreas públicas destinadas à reforma agrária. Além disso, ele mencionou o emprego de terras transferidas por grandes devedores da União, juntamente com aquelas que serão desapropriadas para essa finalidade.