Em discurso na reunião plenária do Partido dos Trabalhadores da Coreia, nesta quarta-feira (27), o ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, determinou que os militares, a indústria bélica e de armas nucleares acelerem com urgência os preparativos para guerra.
Segundo ele, o cenário na Península da Coreia se tornou “extremo” diante de “movimentos de confronto sem precedentes por parte dos Estados Unidos”.
Em resposta aos testes armamentistas norte-coreanos, a Coreia do Sul, os Estados Unidos e o Japão estreitaram sua cooperação militar e criaram um sistema de troca de informações em tempo real. Semanas atrás, os EUA enviaram um submarino de propulsão nuclear para a Coreia do Sul e bombardeios de longo alcance para Seul e Japão.
De acordo com a imprensa estatal norte-coreana KCNA, na reunião desta quarta, Kim disse que seu país vai expandir sua cooperação com países “anti-imperialistas independentes”.
Na avaliação dele, os movimentos estadunidenses são provocações para uma guerra nuclear. A declaração acontece uma semana após ele dizer que pode realizar um ataque nuclear caso sinta-se provocado com armas atômicas.
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