O cofundador da Microsoft, Bill Gates, 68 anos, prevê uma transformação significativa em diversos setores pela Inteligência Artificial nos próximos cinco anos. O impacto desta tecnologia, segundo ele, será notadamente sentido na medicina e educação, otimizando tarefas e processos.
Gates abordou, em entrevista à rede americana CNN, como a IA pode revolucionar o trabalho de diversos setores. Ele também destacou que, a exemplo de revoluções tecnológicas anteriores, a IA pode impactar o mercado de trabalho global. Citando um relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI), aproximadamente 40% dos empregos podem ser influenciados pelo avanço da IA.
Gates compara este momento com a revolução industrial, enfatizando que, assim como naquela época, a inovação tecnológica gerou novas categorias de empregos e elevou o padrão de vida. Ele vê a IA como um motor para a criação de novas oportunidades de trabalho.
Por conta dos investimentos em IA, a Microsoft voltou a disputar com a rival Apple o título de empresa mais valiosa do mundo. Ambas são avaliadas em aproximadamente US$ 2,8 trilhões, pouco acima do PIB do Brasil.
ChatGPT-4 e o Futuro da Educação
Na entrevista, Gates discutiu as significativas melhorias do ChatGPT-4 em relação à versão anterior, desenvolvido pela OpenAI. Gates realçou a capacidade deste sistema de ler e escrever, equiparando-o a um executivo corporativo. O potencial dessa tecnologia na educação e na medicina foi enfatizado, onde pode atuar como tutor personalizado ou assistente para diversas tarefas.
Filantropia e Desigualdade
Gates, com uma fortuna estimada em 140 bilhões de dólares, reiterou seu compromisso com a filantropia. Junto com sua ex-esposa Melinda, ele planeja doar a maior parte de sua riqueza para fins filantrópicos. Em 2022, anunciou a intenção da fundação de doar 9 bilhões de dólares anualmente até 2026.
Enquanto Gates se mostra otimista sobre os benefícios da IA, o FMI alerta para o risco de aprofundamento das desigualdades sociais se não houver intervenção política.
O histórico controverso do FMI em “intervenções” mostra que o banco continua acreditando na mesma solução dirigista como remédio para males políticos e econômicos.
Fonte: O Antagonista.
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