O Brasil tem mais templos ou outros tipos de estabelecimentos religiosos do que a soma de instituições de ensino e unidades de saúde. É o que mostra levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta sexta-feira (2), com base em dados do Censo 2022.
De acordo com a análise dos números, o país possuía 579,8 mil estabelecimentos religiosos em 2022, enquanto havia 264,4 mil de ensino e 247,5 mil de saúde. No Amazonas e em Rondônia, a proporção de estabelecimentos religiosos é o dobro da soma dos de ensino e saúde.
TOTAL DE ESTABELECIMENTOS:
– Saúde: 247.510;
– Ensino: 264.445;
– Religiosos: 579.798.
São Paulo, Piauí e os três estados da região Sul, por sua vez, são as únicas Unidades da Federação cuja soma entre os estabelecimentos de ensino e de saúde superam os religiosos.
O levantamento foi feito a partir das coordenadas geográficas das espécies de endereços do Censo 2022, e que agora integram o Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos (CNEFE) do IBGE.
No Censo, são considerados estabelecimentos religiosos igrejas, templos, sinagogas, terreiros e outros locais de culto de todas as religiões.
Segundo o instituto, o Brasil possuía 90,6 milhões de domicílios particulares e 104,5 mil de domicílios coletivos. Havia ainda 4,05 milhões de estabelecimentos agropecuários e 11,7 milhões com outras finalidades – como lojas, por exemplo. Em alguns casos, o mesmo endereço apresentava duas finalidades, podendo abrigar uma moradia e um estabelecimento comercial.
O Censo 2022 foi divulgado em junho do ano passado, e apontou que o país ultrapassou a marca de 203 milhões de habitantes. Apesar disso, o levantamento registrou o menor ritmo de crescimento de todo o período de análise, que data do fim do século 19.
Comparado à pesquisa anterior, de 2010, o Brasil teve taxa média de crescimento anual da população de 0,52%.
*AE