A Câmara dos Deputados confirmou a prisão do deputado Chiquinho Brazão, acusado de mandar matar a vereadora Marielle Franco (PSOL). Foram 277 votos a favor, 129 votos contrários e 28 abstenções.
Da bancada pernambucana, votaram para libertar Chiquinho os deputados do PL: André Ferreira, Fernando Rodolfo, Pastor Eurico e Coronel Meira.
Já Eduardo da Fonte (PP-PE) e Waldemar Oliveira (Avante-PE) se abstiveram de analisar o caso.
Veja a lista dos deputados que se posicionaram a favor da manutenção da prisão:
Augusto Coutinho (Republicanos-PE)
Carlos Veras (PT-PE)
Clodoaldo Magalhães (PV-PE)
Eriberto Medeiros (PSB-PE)
Felipe Carreras (PSB-PE)
Fernando Coelho (União-PE)
Guilherme Uchoa (PSB-PE)
Iza Arruda (MDB-PE)
Lucas Ramos (PSB-PE)
Maria Arraes (Solidariede-PE)
Ossesio Silva (Republicanos-PE)
Pedro Campos (PSB-PE)
Renildo Calheiros (PCdoB-PE)
Túlio Gadêlha (Rede-PE)
Entenda o caso
O deputado foi preso por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, relator do inquérito. A decisão foi seguida pela 1ª Turma do STF. De acordo com a Constituição Federal, as prisões preventivas de parlamentares devem ser analisadas pelo Plenário da Casa do congressista.
Os mandantes
Assim como o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro, também é acusado de mandar matar Marielle. A vereadora morreu em março de 2018, assassinada a tiros. Na época, Chiquinho Brazão era vereador na capital fluminense.
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