Durante a nomeação de Paulo Pimenta como ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, em 15.05, o que se viu foram ações de um ato de campanha eleitoral antecipada com palmas e gritos estimulados pelo presidente Lula ao ministro Paulo Pimenta, já anunciado como candidato do PT para 2026 no Rio Grande do Sul.
“Uma atitude que usou como palco a tragédia do povo gaúcho, constrangendo publicamente o governador Eduardo Leite e sua equipe presente. Ficou claro que aquilo se tratou de um ato político e não solidário. No dia seguinte, enviei um ofício ao Tribunal Superior Eleitoral pedindo a apuração de utilização indevida de cerimônia pública com fim político eleitoral”, disse o parlamentar.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) respondeu o pedido do deputado estadual Coronel Alberto Feitosa , através de oficio no. 2230/2024, informando que já foi encaminhado à Procuradoria Geral Eleitoral para apuração e resposta.
Vinte e cinco dias depois de ser nomeado, Paulo Pimenta só preencheu 4 dos 29 cargos em aberto para equipe que deveria agir de forma emergencial em socorro ao povo gaúcho. Nem sequer estruturou um local de trabalho no estado. “Isso só deixa ainda mais claro o real objetivo da nomeação de 15.05. Enquanto isso, as famílias gaúchas choram as perdas de seus familiares, vivem a incerteza de como irão reconstruir seu estado, sua cidade, seu lar”, ressaltou Coronel Alberto Feitosa.