As Forças de Defesa de Israel nomearam nesta segunda-feira, 12, mais 12 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica Palestina eliminados no ataque aéreo realizado ao quartel-general terrorista que operava no complexo escolar Al-Taba’een, na Cidade de Gaza.
Somando os 19 nomes divulgados no sábado, 10, o número de terroristas eliminados na operação militar chegou a 31.
“Até agora, foram confirmados 31 terroristas eliminados no ataque ao reduto do Hamas na escola Al-Taba’een, onde os terroristas planejavam executar ataques contra Israel. Aqui estão seus nomes e posições nas organizações terroristas Hamas e Jihad Islâmica”, escreveram as FDI no X:
O ataque ao complexo escolar Al-Taba’een
De acordo com o Exército israelense, o ataque foi realizado com três “munições de precisão” contra a sala de comando dos dois grupos terroristas anexada a uma mesquita no complexo escolar Taba’een.
Os militares israelenses disseram que as gravações feitas depois do ataque mostram que não houve grandes danos ao redor da escola. Também afirmaram que os mísseis “não poderiam ter causado os danos que correspondem aos relatos de vítimas do escritório de mídia do governo em Gaza”.
No sábado, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse que o ataque matou pelo menos 19 terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica que estavam escondidos no local. Segundo afirmou, 13 dos terroristas são do Hamas, incluindo dois comandantes locais, e 6 membros jihadistas.
Ele disse ainda que a investida teve como alvo terroristas que operavam de um centro de comando instalado no complexo e que planejavam ataques contra Israel. Hagari também questionou os números de mortos divulgados pelas autoridades de Gaza.
Repercussão internacional
O ataque teve grande repercussão internacional após o governo de Gaza, controlado pelo Hamas, afirmar que mais de 100 palestinos teriam morrido.
“Sabemos que o Hamas tem usado escolas como locais para se reunir e operar, mas também dissemos repetidamente e consistentemente que Israel deve tomar medidas para minimizar os danos civis”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Sean Savett, em comunicado.
Fonte: O Antagonista.