A candidata à prefeitura do Recife Dani Portela (PSOL), já em campanha eleitoral em suas redes sociais, apontou que a capital pernambucana está com “um enorme déficit habitacional” de cerca de 70 mil moradias. Porém, segundo a candidata, esse número poderia ser bem menor se o atual prefeito, João Campos, que disputará a reeleição, tivesse dado a devida atenção a esse problema crônico do Recife, ao invés de investir a verba pública em demandas secundárias.
“A Prefeitura do Recife gastou, em 2023, R$ 40 milhões em propaganda e investiu apenas R$ 2 milhões em moradia, ou seja, 20 vezes menos. João Campos escolheu gastar mais dinheiro da Prefeitura com propaganda para falar bem do seu governo na TV e nas redes sociais, do que com casa e teto para quem não tem”, contestou Dani Portela. “Para ser justa nem estou contando com campanhas educativas ou de utilidade pública, como por exemplo: campanhas de vacinação ou de matrículas. Enquanto isso, as famílias que não têm um lugar digno para morar, ou vai morar nas ruas, ou mora em condições precárias e em áreas de risco esse buraco”, disparou.
Ainda de acordo com a candidata do PSOL, a situação habitacional no Recife só não é mais caótica graças ao apoio do governo Federal. “Esse buraco só não é maior porque o governo do presidente Lula ajudou, mas essa ajuda não muda um fato: entre moradia e propaganda, o governo de João Campos escolheu a propaganda. E isso não foi diferente em anos anteriores”, apontou Dani Portela.
O valor investido em saneamento básico foi menos da metade em relação aos gastos com propaganda institucional, contribuindo para que o Recife seja a segunda cidade mais desigual do País, segundo ela. “Lembrando que esses valores gastos com propaganda é dinheiro seu, é dinheiro nosso de impostos. Eu posso te garantir que a minha escolha na Prefeitura vai ser diferente e a moradia será prioridade para os recifenses”, garantiu.
Do JC.
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