Os ritmos musicais presentes nas regiões da Zona da Mata, Sertão, Agreste e Litoral pernambucano, acabaram de ganhar uma nova versão musical. É que no último sábado, dia 16, o Quarteto Tromboneando, formado pelos músicos: Felipe Silva, Larissa Michele, Nailson Vieira e Willams Dias, lançaram o projeto “Uma viagem musical do Sertão ao Litoral”. A produção, que conta com o incentivo do Governo do Estado, por meios dos recursos da Lei Aldir Blanc, tem o propósito de evidenciar os compositores nordestinos e pernambucanos, através dos diferentes gêneros regionais, como frevo, ciranda, maracatu, coco de roda, entre outros. A apresentação estará disponível para o público no canal do canal do Quarteto Tromboneando, no Youtube, a partir das 19h.
O projeto, que tem caráter pioneiro no cenário da música regional, conta com cerca de sete arranjos. Os arranjos e adaptações são de autoria do músico, Felipe Viera. Todo repertório foi elaborado durante a pandemia de covid-19. “A nossa proposta é proporcionar uma mescla de sons e notas musicais, com destaques para arranjos e composições de vários artistas de nosso Estado, como Luiz Gonzaga ( Exu), Dominguinhos e Dimas Sedícias ( Garanhuns). Além deles, também estamos trazendo a riqueza da sonoridade musical de outros importantes gêneros típicos da zona canavieira, com as ciranda do Mestre Baracho ( Nazaré da Mata)“, destaca a produtora cultural e coordenadora do projeto, Larissa Michele. Ela acrescenta, ainda, que o projeto também vai abordar composições dos Maestro Duda ( Goiana) e Maestro Ademir Araújo.(Recife). Será uma verdadeira viagem musical” ressalta.
As gravações do projeto “Uma viagem musical do Sertão ao Litoral” aconteceram no Sítio Belisário, localizado em Upatininga, distrito de Aliança, na Zona da Mata Norte. A novidade é que, além do Quarteto Tromboneando, o projeto recebe a visita do Mestre BI, que é mestre de maracatu rural e cirandeiro, em uma participação especial.
História – O Quarteto Tromboneando é um grupo de jovens, músicos trombonistas, das regiões da Zona da Mata Norte pernambucana e do Cabo de Santo Agostinho, que desde de 2018, decidiram recriar e criar sons regionais a partir da experiência musical da localidade onde estão inseridos. Inicialmente, as atividades tiveram início ainda na época do Conservatório Pernambucano de Música. De lá, deram prosseguimento a um trabalho independente, participando de festivais, mostras entre outros eventos culturais na região.
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