O ator Milton Gonçalves morreu, aos 88 anos, no início da tarde desta segunda-feira (30), no Rio de Janeiro. O ator vinha enfrentando complicações de saúde desde que sofreu um Acidente Vascular Cerebral (AVC), em fevereiro de 2020.
De acordo com Catarina Gonçalves, filha do ator, ele fazia sessões diárias de fisioterapia e fonoaudiologia. Devido a uma sequela na perna esquerda, o artista fazia uso de cadeira de rodas.
Ao portal G1, Catarina contou que seu pai teve uma morte calma e bonita, “sem drama”.
– A morte dele foi muito calma, muito bonita. Eu estava ao lado dele e foi como se ele estivesse indo dormir. Foi muito calmo. Apesar dele ser um grande ator dramático, não teve nada de drama nesse momento. Foi muito calmo – disse.
Ela explicou ainda que, nos últimos meses, Milton vinha apresentando sinais de cansaço. Para ela, os sintomas eram consequências de problemas de saúde decorrentes de um AVC sofrido pelo ator em 2020.
– De uns meses para cá, ele começou a ficar muito cansado. O AVC foi tomando conta e ele apresentava alguns sinais, como a pressão baixando. Nos últimos dias, ele passou mal, mas nada de muito grave – relatou.
Nascido em Minas Gerais, em 9 de dezembro de 1933, Milton foi contratado pela TV Globo em 1965, antes mesmo de a emissora ir ao ar pela primeira vez. Entre o elenco formado, naquele ano, para a primeira novela a ser gravada, ele era o único ator vivo da época da inauguração que nunca saiu da empresa. Ele fez mais de 40 novelas na emissora.
Em sua trajetória destacam-se personagens em O Bem-Amado, Pecado Capital, Irmãos Coragem, A Grande Família, Escrava Isaura, Carga Pesada, entre outros. Seu último trabalho na Globo foi O Tempo Não Para, em 2018.
Milton deixa os filhos Alda, Maurício e Catarina.
O corpo do ator Milton Gonçalves está sendo velado nesta terça-feira (31), em cerimônia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro aberta ao público. A solenidade deve se estender até as 13h, quando os familiares e amigos do artista se deslocarão para o Cemitério da Penitência, no Caju, onde participarão do evento ecumênico e da cremação, marcada para às 15h15.
As informações foram confirmadas pela filha do artista, Alda Gonçalves, à coluna Splash, do portal UOL. Na ocasião, ela agradeceu o apoio que a família tem recebido.
– Agradecemos ao público que gostava dele o carinho e a força positiva que todo mundo teve com a gente. Que todo mundo tenha a certeza de que ele foi em paz, com muita tranquilidade, ao lado da família. Foi encontrar minha mãe e fazer muita arte lá em cima – assinalou.
Na ocasião do velório, foram postos sobre o caixão uma camisa do Flamengo, time de Milton, e uma bandeira da escola de samba Mangueira.
*Radar Político365 com informações do Pleno News.
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