Nesta terça-feira (29), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, defendeu a atuação do escritório do filho na defesa de uma das entidades investigadas pela Polícia Federal (PF) por envolvimento no bilionário esquema de fraude nos descontos sobre aposentadorias do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Lewandowski esteve na esteve na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados e Combate ao Crime Organizado e respondeu a questionamentos dos parlamentares a respeito do caso.
– Quanto à questão de algumas bancas de advocacia, no ano passado, terem atuado – dentro da lei, imagino, dentro do estatuto da Ordem dos Advogados, dentro do Código de Ética dos Advogados – com contratos que são públicos ou podem ser públicos; que respondem perante a Receita Federal e que recolhem regularmente seus impostos a partir dos honorários que recebem… Eu penso que isso é uma atividade legal – disse o ministro aos deputados.
Segundo Lewandowski, “nós não podemos criminalizar, em primeiro lugar, a atividade dos advogados”.
– Até porque o advogado não pode ser confundido com o seu cliente. Mas eu tenho certeza, e nós, do nosso ministério, seremos intransigentes que todos os malfeitos, sem exceção, serão descobertos, custe o que custar.
O ministro falou ainda que “a PF está atuando”. As informações são do Metrópoles.
– Fez mais de 300 buscas e apreensões contra os dirigentes, contra aqueles que se apossaram do dinheiro dos aposentados. É um crime, repito, hediondo. Vai ser esclarecido até o final, e nós vamos buscar a prisão daqueles que lesaram os mais fragilizados em nosso país. Esse é um compromisso do governo Lula, é um compromisso da PF, é um compromisso do Poder Judiciário.
Foto: Robson Alves/Ministério da Justiça e Segurança Pública
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