A indicação de Caio Mário Paes de Andrade à presidência da Petrobras incomodou o Ministério Público (MP), que pediu, nesta quarta-feira (29), que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue uma “ocorrência de possível ilegalidade” na nomeação.
Andrade assumiu o cargo na manhã de terça (28), segundo informou a companhia. Ele substituiu José Mauro Ferreira Coelho, que havia sido indicado em 6 de abril e pediu demissão no dia 20 de junho.
Segundo documento de representação, o que justifica as investigações são os “indícios de descumprimento dos requisitos necessários”, como a ausência de experiência profissional na área de atuação da estatal e formação acadêmica em área diversa.
O MP também solicita que se apure uma suposta “ingerência indevida do governo federal” na Petrobras. Como exemplo, o órgão cita as constantes trocas na presidência da empresa e nos integrantes do Conselho de Administração pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.