Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) preferiram manter o silêncio nesta quarta-feira (28) diante da decisão do governo dos Estados Unidos, que pretende restringir a entrada no país de autoridades acusadas de promover censura contra empresas e cidadãos americanos.
O anúncio foi feito pelo secretário de Estado americano, Marco Rubio. Embora não tenha citado nomes, a medida seria direcionada a figuras como o ministro Alexandre de Moraes, acusado por setores da direita internacional de censurar parlamentares e redes sociais no Brasil.
A repercussão ganhou força depois que Jason Miller, assessor do ex-presidente Donald Trump, mencionou diretamente Moraes em uma rede social, insinuando que ele seria um dos atingidos pela restrição.
“Compartilhe isso com alguém que vem imediatamente à mente quando você lê isso. Oi, Alexandre”, escreveu Miller, marcando o perfil do ministro.
Ao chegar para participar da sessão de julgamentos desta tarde, o presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, evitou fazer comentários sobre a decisão:
“Não aconteceu nada que eu precise falar”, disse Barroso.
O ministro Flávio Dino também afirmou que não poderia dar declarações sobre a questão. Já Edson Fachin, Luiz Fux, André Mendonça e o próprio Alexandre de Moraes não se manifestaram.
*Com informações da Agência Brasil