Um advogado que aparece como representante em uma ação trabalhista movida por uma recepcionista contra uma empresa de Salvador declarou à Justiça que nunca autorizou o uso de seus dados para esse processo. Ele afirmou que a procuração apresentada é falsa e que sua assinatura foi usada indevidamente por outra advogada.
O caso ganhou repercussão após a funcionária pedir licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn — uma boneca hiper-realista que ela considera como filha. A trabalhadora reivindicava, além da licença de 120 dias e salário-família, rescisão indireta, verbas rescisórias e uma indenização de R$ 10 mil por danos morais, após relatos de deboche da empresa.
Na manifestação enviada à 16ª Vara do Trabalho de Salvador, o advogado classificou o uso dos seus dados como “fraude documental” e afirmou que a situação tem prejudicado sua imagem profissional. Ele pediu que a Justiça investigue a advogada que assinou eletronicamente a petição, apontando possível falsidade ideológica e infração ética grave conforme o Código de Ética da OAB.
A história chamou atenção para as discussões sobre os direitos trabalhistas e os limites da licença-maternidade, mas agora ganha um novo capítulo envolvendo suspeitas de irregularidades jurídicas e o uso indevido de documentos.
*Com informações do Pleno News