Nos últimos dias, o presidente Donald Trump concedeu perdões e comutou penas de 26 pessoas, incluindo figuras públicas de destaque nos meios político, artístico e empresarial. A Casa Branca, no entanto, não divulgou detalhes específicos para cada caso, deixando muitas dúvidas sobre os critérios adotados.
Entre os beneficiados está James Callahan, ex-líder sindical que havia admitido fraudes em relatórios ao Departamento do Trabalho, perdoado pouco antes da audiência de sua sentença. O casal Todd e Julie Chrisley, famosos pelo reality show “Chrisley Knows Best”, também foram contemplados após terem sido condenados por fraude bancária. Eles cumpriam penas de 12 e 7 anos, respectivamente, e foram defendidos pela filha como vítimas de perseguição judicial.
O rapper NBA YoungBoy, preso por porte ilegal de arma, teve sua pena comutada e agradeceu publicamente, destacando a chance de recomeçar como pai e artista. Outros nomes na lista são o ex-congressista Michael Grimm, acusado de irregularidades fiscais, e Larry Hoover, fundador da Gangster Disciples, cuja prisão havia sido questionada publicamente por artistas famosos como Kanye West.
O ex-governador John G. Rowland, que cumpriu parte da pena por ocultar rendimentos em campanha política, e o empresário Imaad Zuberi, condenado por crimes relacionados a financiamento ilegal de campanhas, também foram beneficiados.
Essa última leva de perdões reforça o legado controverso de Trump no uso da clemência presidencial, que frequentemente gerou debates acalorados sobre justiça e política nos Estados Unidos.