Oito ministros do Governo Bolsonaro estão de férias neste mês de janeiro, um deles, Rogério Marinho, iniciando o recesso nesta quarta-feira (5). Marinho é o chefe da pasta de Desenvolvimento Regional e também o encarregado de cuidar da situação emergencial provocada pelas fortes chuvas no Sul da Bahia. Os períodos de férias variam, mas como qualquer servidor público federal, os ministros têm direito a 30 dias de descanso, o que é autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), também afastado por questões de saúde.
O mandatário, apesar de não estar em Brasília, despachou demandas urgentes do seu quarto de hospital, em São Paulo – de onde teve alta na manhã de hoje. O vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB), apesar de já ter retornado à capital federal, só retoma as atividades de gabinete a partir do próximo dia 14. Ao todo, 14 ministros estiveram de recesso entre dezembro e janeiro. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, também está fora da capital. Entretanto, sua ausência foi para resolver “assuntos particulares”.
Atualmente, estão de férias Anderson Torres (Justiça), Fábio Faria (Comunicações), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Gomes (Infraestrutura), Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União) e Rogério Marinho. O período de férias do MDR foi publicado no Diário Oficial da União nessa terça-feira (4). Ele ficará ausente por 28 dias, até 3 fevereiro.
O presidente Jair Bolsonaro teria voltado à Brasília ontem (4), mas os planos foram adiados após a internação do presidente na madrugada de segunda-feira (3). Bolsonaro deve voltar a despachar em seu gabinete no Palácio do Planalto no próximo dia 14, até lá segue cuidando da saúde. O mandatário foi socorrido com urgência após sentir fortes dores abdominais. Ele teve alta hospitalar nesta quarta.
Na pauta, os ministérios têm definições importantes a fazer, como a continuidade das atividades de cruzeiros marítimos após o período de suspensão, até 21 de janeiro; e o preço das carnes. Em ambos os casos, os ministros responsáveis, como Tarcísio de Freitas, Torres e Tereza Cristina, estão afastados de suas diligências.