O novo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, disse, ontem, em entrevista à Folha, que fará o que for possível para o presidente Lula participar da próxima reunião do Conselho Deliberativo da autarquia, o que seria interpretado como um gesto prático do petista de dar uma guinada no papel da instituição, tão esvaziada nos últimos 30 anos.
“O Conselho é convocado a cada três meses. Acabamos de reunir alguns governadores que fazem parte da pauta da deliberação. Em outubro, teremos a segunda reunião e espero trazer o presidente Lula”, disse Danilo, adiantando que a presença do chefe da Nação se daria, consequentemente, em torno dos 11 governadores do raio de atuação da Sudene – nove no Nordeste e mais Minas e Espírito Santo, no Sudeste.
“O que a gente viu, nos últimos quatro anos, foi uma Sudene esvaziada em função de diferenças políticas com a região esquecida, tanto que foi preciso que os governadores criassem um consórcio próprio para discutir seus problemas. Nós precisamos reconectar a Sudene com as instâncias em que dialogam com as questões regionais”, destacou.
O pontapé inicial dessa nova Sudene, segundo Danilo, foi dado no dia de sua posse, quando ocorreu a 31° Reunião do Conselho Deliberativo da Autarquia (Condel). Embora o encontro não tenha contado com a presença do presidente Lula, o plano de atuação da Sudene foi alinhado com a orientação do chefe da nação.
Para Danilo, a presença de Lula sinaliza seu desejo de alinhar às políticas regionais via Sudene.”Ele deve dar mais uma demonstração de atenção e apreço à região e à Sudene. Lula sempre demonstrou esse apreço, foi o presidente que mais fez pelo Nordeste nos últimos 20 anos e continua fazendo nesta nova passagem pelo Governo”, afirmou.
No primeiro Condel, já sob o comando de Danilo, foi discutido acesso das pessoas aos fundos necessários para o desenvolvimento dos pequenos negócios, através dos microcréditos. “Precisamos olhar para o pequeno, que muitas vezes quer buscar uma linha de financiamento e não encontra para ampliar seu negócio”, observa.
O Banco do Nordeste, na opinião dele, terá um papel fundamental nessa ampliação, por ser responsável pela execução de parte dos fundos constitucionais, a exemplo do FNE, com cerca de R$ 40 bilhões destinados ao fomento e desenvolvimento da Região, além de 249 municípios de Minas Gerais e 31 municípios do Espírito Santo.
Para ampliar essa parceria com o Banco do Nordeste, na última segunda-feira, quando a instituição financeira comemorou 71 anos de criação, Danilo assinou com o presidente Paulo Câmara a retomada de uma parceria interrompida desde 2012 entre a Sudene e o banco. “Após 11 anos, credenciamos o BNB para voltar a operar o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Trata-se de um fundo com R$ 1 bilhão de recursos para o incentivo de atração de empresas para atuarem na área de abrangência da Sudene”, disse.
Fonte: Folha de Pernambuco.
O novo superintendente da Sudene, Danilo Cabral, disse, ontem, em entrevista à Folha, que fará o que for possível para o presidente Lula participar da próxima reunião do Conselho Deliberativo da autarquia, o que seria interpretado como um gesto prático do petista de dar uma guinada no papel da instituição, tão esvaziada nos últimos 30 anos.
“O Conselho é convocado a cada três meses. Acabamos de reunir alguns governadores que fazem parte da pauta da deliberação. Em outubro, teremos a segunda reunião e espero trazer o presidente Lula”, disse Danilo, adiantando que a presença do chefe da Nação se daria, consequentemente, em torno dos 11 governadores do raio de atuação da Sudene – nove no Nordeste e mais Minas e Espírito Santo, no Sudeste.
“O que a gente viu, nos últimos quatro anos, foi uma Sudene esvaziada em função de diferenças políticas com a região esquecida, tanto que foi preciso que os governadores criassem um consórcio próprio para discutir seus problemas. Nós precisamos reconectar a Sudene com as instâncias em que dialogam com as questões regionais”, destacou.
O pontapé inicial dessa nova Sudene, segundo Danilo, foi dado no dia de sua posse, quando ocorreu a 31° Reunião do Conselho Deliberativo da Autarquia (Condel). Embora o encontro não tenha contado com a presença do presidente Lula, o plano de atuação da Sudene foi alinhado com a orientação do chefe da nação.
Para Danilo, a presença de Lula sinaliza seu desejo de alinhar às políticas regionais via Sudene.”Ele deve dar mais uma demonstração de atenção e apreço à região e à Sudene. Lula sempre demonstrou esse apreço, foi o presidente que mais fez pelo Nordeste nos últimos 20 anos e continua fazendo nesta nova passagem pelo Governo”, afirmou.
No primeiro Condel, já sob o comando de Danilo, foi discutido acesso das pessoas aos fundos necessários para o desenvolvimento dos pequenos negócios, através dos microcréditos. “Precisamos olhar para o pequeno, que muitas vezes quer buscar uma linha de financiamento e não encontra para ampliar seu negócio”, observa.
O Banco do Nordeste, na opinião dele, terá um papel fundamental nessa ampliação, por ser responsável pela execução de parte dos fundos constitucionais, a exemplo do FNE, com cerca de R$ 40 bilhões destinados ao fomento e desenvolvimento da Região, além de 249 municípios de Minas Gerais e 31 municípios do Espírito Santo.
Para ampliar essa parceria com o Banco do Nordeste, na última segunda-feira, quando a instituição financeira comemorou 71 anos de criação, Danilo assinou com o presidente Paulo Câmara a retomada de uma parceria interrompida desde 2012 entre a Sudene e o banco. “Após 11 anos, credenciamos o BNB para voltar a operar o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Trata-se de um fundo com R$ 1 bilhão de recursos para o incentivo de atração de empresas para atuarem na área de abrangência da Sudene”, disse.
Fonte: Folha de Pernambuco.