A sabatina de Flávio Dino (foto, à direita), indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve ser marcada por fortes embates entre o hoje ministro da Justiça e integrantes da oposição ao governo Lula.Apesar disso, a ala bolsonarista do Senado já dá como certa a aprovação de Dino no plenário da Casa.
A projeção de placar, no entanto, deve ser menos otimista do que o governo proclamou ao longo da campanha pró-Dino. Quando Dino foi indicado, a base lulista projetava até 55 votos para o ex-governador maranhense; hoje, a contagem de votos é mais conservadora – entre 48 e 50 votos.
Na terça-feira, 12,, Dino recebeu apoios importantes como o da bancada do MDB no Senado (o senador Eduardo Braga, emedebista do Amazonas, é quem aperta a mão de Dino na foto); o PSD deve votar em peso a favor de Dino, assim como os parlamentares do PT. Ainda como parte da força-tarefa, quatro ministros retomam seus mandatos nesta quarta-feira: da Educação, Camilo Santana (PT-CE); Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT); Transportes, Renan Filho (MDB-AL); e da Assistência Social, Wellington Dias(PT-PI).
Do outro lado, Dino enfrentará resistências nas bancadas de PL, PP, Podemos e Republicanos.
Quais serão os principais questionamentos?
Durante a sabatina, Dino deve ser perguntado não somente sobre questões processuais como também sobre sua atuação no Ministério da Justiça. Fatos como a destruição de imagens do Ministério da Justiça sobre o 8 de janeiro e a forma jocosa como Dino tratou parlamentares de oposição serão alvo de questionamentos.
Na parte jurídica propriamente dita, Dino deverá ser alvo de questionamentos sobre a independência entre os poderes, ativismo judicial, aborto e flexibilização do uso de drogas. Suas relações com o presidente Lula também devem ser questionadas pelos parlamentares.
A expectativa é que a sabatina comece às 10h e se prolongue até 16h. Há acordo entre os líderes do Senado para que a indicação do ministro da Justiça seja votada ainda nesta quarta-feira no plenário do Senado.
Fonte: O Antagonista
A sabatina de Flávio Dino (foto, à direita), indicado por Lula ao Supremo Tribunal Federal (STF), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve ser marcada por fortes embates entre o hoje ministro da Justiça e integrantes da oposição ao governo Lula.Apesar disso, a ala bolsonarista do Senado já dá como certa a aprovação de Dino no plenário da Casa.
A projeção de placar, no entanto, deve ser menos otimista do que o governo proclamou ao longo da campanha pró-Dino. Quando Dino foi indicado, a base lulista projetava até 55 votos para o ex-governador maranhense; hoje, a contagem de votos é mais conservadora – entre 48 e 50 votos.
Na terça-feira, 12,, Dino recebeu apoios importantes como o da bancada do MDB no Senado (o senador Eduardo Braga, emedebista do Amazonas, é quem aperta a mão de Dino na foto); o PSD deve votar em peso a favor de Dino, assim como os parlamentares do PT. Ainda como parte da força-tarefa, quatro ministros retomam seus mandatos nesta quarta-feira: da Educação, Camilo Santana (PT-CE); Agricultura, Carlos Fávaro (PSD-MT); Transportes, Renan Filho (MDB-AL); e da Assistência Social, Wellington Dias(PT-PI).
Do outro lado, Dino enfrentará resistências nas bancadas de PL, PP, Podemos e Republicanos.
Quais serão os principais questionamentos?
Durante a sabatina, Dino deve ser perguntado não somente sobre questões processuais como também sobre sua atuação no Ministério da Justiça. Fatos como a destruição de imagens do Ministério da Justiça sobre o 8 de janeiro e a forma jocosa como Dino tratou parlamentares de oposição serão alvo de questionamentos.
Na parte jurídica propriamente dita, Dino deverá ser alvo de questionamentos sobre a independência entre os poderes, ativismo judicial, aborto e flexibilização do uso de drogas. Suas relações com o presidente Lula também devem ser questionadas pelos parlamentares.
A expectativa é que a sabatina comece às 10h e se prolongue até 16h. Há acordo entre os líderes do Senado para que a indicação do ministro da Justiça seja votada ainda nesta quarta-feira no plenário do Senado.
Fonte: O Antagonista
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