Após o presidente da Argentina, Javier Milei, assinar um decreto que deve ocasionar na demissão de cerca de 5 mil funcionários públicos, sindicalistas argentinos resolveram da uma resposta ao governo. A Associação dos Trabalhadores do Estado (ATE) da Argentina ameaçou promover uma greve geral a partir desta quarta-feira (27).
O decreto de Milei determina o fim dos contratos de trabalhadores do governo que foram contratados em 1º de janeiro de 2023. Apesar de o governo a demissão de cerca de 5 mil pessoas, a ATE fala em cerca de 7 mil demitidos.
De acordo com o secretário-geral da Associação dos Trabalhadores do Estado, Rodolfo Aguiar, o governo pretende deixar “milhares de famílias” nas ruas.
– Ninguém espera que aceitemos uma única demissão (…) Vamos aprofundar o nosso plano de combate. É evidente que a paz social está sendo quebrada por um governo que quer deixar milhares de famílias na rua. É na rua que vamos travar os ajustes do governo – ressaltou.