A Polícia Federal (PF) adiou o depoimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre as acusações de importunação a uma baleia-jubarte no litoral paulista. A oitiva estava marcada para a próxima quarta-feira (7), mas foi transferida para 27 de fevereiro.
Fabio Wajngarten, advogado de Bolsonaro e ex-ministro das Comunicações, também iria depor na mesma data. O local da oitiva também foi alterado pela PF. Seria em São Sebastião, município do litoral onde ocorreu a suposta importunação ao cetáceo, mas agora será na capital paulista.
De acordo com o site Metrópoles, a Polícia Federal havia mapeado manifestações pacíficas de apoiadores de Bolsonaro em frente à delegacia onde seria prestado o depoimento, em São Sebastião. Ainda que pacíficas, as manifestações teriam gerado preocupação na PF.
Mesmo com a adiamento, Bolsonaro mantém sua ida a São Sebastião. O ex-chefe do Executivo reforçou sua presença por meio de uma lista de transmissão em aplicativo de mensagens.
– Dia 07, 4ª feira, às 15 horas. O depoimento foi adiado, mas… Mesmo assim estarei em São Sebastião. Vamos nos encontrar – diz o texto.
O inquérito foi aberto com base em vídeo que mostra um homem pilotando um jet ski e se aproximando do grande cetáceo.
A lei que justifica a investigação é a Lei 7.643 de 18 de dezembro de 1987 que proíbe a pesca de cetáceos nas águas jurisdicionais brasileiras, e dá outras providências. O artigo primeiro do texto determina: “Fica proibida a pesca, ou qualquer forma de molestamento intencional, de toda espécie de cetáceo nas águas jurisdicionais brasileiras”.
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