Jenna Ortega, um dos nomes de maior ascensão em Hollywood durante o último ano, revelou não ser fã da tendência do “politicamente correto”. Em entrevista à Vanity Fair, a protagonista de Wandinha falou sobre o tema ao ser questionada sobre a demissão de sua colega de elenco, Melissa Barrera, de Pânico 7, desligada da franquia após publicações no Instagram ao se posicionar sobre a guerra na Faixa de Gaza.
– O negócio em que trabalhamos é tão sensível. Todo mundo quer ser politicamente correto, mas eu sinto que, ao fazer isso, nós perdemos muito da nossa humanidade e integridade, porque falta honestidade.
No anúncio da demissão de Barrera, que aconteceu em novembro, o estúdio Spyglass se pronunciou dizendo que teria “tolerância zero para antissemitismo”. Isso porque a atriz havia dito que a Palestina, lugar onde nasceu, “vai ser livre”, comparando Gaza com um “campo de concentração” e a guerra com um “genocídio moderno”.
Ortega continuou:
– Eu gostaria que tivéssemos um senso melhor de conversa. Imagine se as pessoas pudessem falar o que sentem sem serem julgadas. E se isso desse início a um debate, e não a uma briga? Eu estou descrevendo a paz mundial? – concluiu.
Em outro momento da entrevista, Ortega também falou sobre seu recente e controverso filme A Garota de Miller, onde interpreta uma estudante de 18 anos que se envolve com seu professor, vivido por Martin Freeman, de 52 anos. Para a atriz, as críticas que recebeu pelo papel mostram que não entenderam o ponto:
– Não é para ser um filme confortável. É para ser horrível de vez em quando. Arte não é feita para ser agradável e feliz e todo mundo caminhar junto para o pôr do sol no fim. Todos nós temos experiências perversas em algum momento.
Atualmente, Jenna Ortega promove o lançamento de Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, sequência do clássico com Michael Keaton de 1988.
*Com informações da AE
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