O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, nesta sexta-feira (11), que a volta do horário de verão ocorrerá necessariamente neste ano se o país enfrentar risco de suprimento de energia elétrica. Por outro lado, sem esse risco, Silveira declarou que será avaliado o “custo-benefício” da política, em diálogo com diferentes setores afetados.
De acordo com o chefe da pasta federal, a decisão sobre o retorno do horário de verão será tomada na semana que vem. Se for implementado, será após um intervalo mínimo de 20 dias para o planejamento dos setores afetados, sem impacto no segundo turno das eleições, segundo o ministro.
– Nós estamos tendo todo o cuidado, toda a serenidade. O resumo da ópera é o seguinte: se houver risco energético, não interessa outro assunto a não ser fazer o horário de verão. Se não houver risco energético, será um custo-benefício que eu terei a tranquilidade, a serenidade e a coragem de decidir a favor do Brasil – declarou, em evento do grupo Esfera Brasil, em Roma, na Itália.
O Ministério de Minas e Energia (MME) informou que, nas últimas semanas, houve debates com diferentes setores, incluindo as companhias aéreas. Segundo Silveira, a decisão sobre horário de verão será “técnica e com sensibilidade social e política”.
*AE